Domingos Cezar
Uma comitiva de membros da Academia Imperatrizense de Letras – AIL prestigiou, no último dia 15, a inauguração do Museu Histórico de Carolina, cuja solenidade contou com as presenças de autoridades, intelectuais e comunidade local, principalmente de familiares de alguns dos homenageados.
Na Cidade das Águas, os acadêmicos de Imperatriz foram recebidos pelos confrades Osmar Walcacer e Valdir Braga, ambos membros da AIL, bem como do prefeito Ubiratan Jucá, que ressaltou em seu discurso seu orgulho de receber na cidade que administra a comitiva de membros de uma entidade tão respeitada como a Academia de Letras.
O Museu Histórico de Carolina era um sonho acalentado de um grupo de intelectuais carolinenses residentes em Brasília há mais de 10 anos, mas que foi viabilizado, com o esforço de membros da diretoria da ONG (Organização Não-Governamental), com apoio do Consórcio Energia Estreito – CEST, prefeitura de Carolina e empresários da cidade.
O acervo é constituído desde a primeira embarcação do então piloto fluvial, hoje empresário Pedro Iran Pereira do Espírito Santo, proprietário das balsas Pipes e de outros empreendimentos empresariais. Consta, ainda, da primeira impressora, do primeiro jornal, do acervo musical, de bandas de jaz de músicos solos desde a década de 30.
Constituiu ainda como acervo do museu a reprodução perfeita da Companhia Hidroelétrica do Itapecuru, uma das primeiras da Amazônia Legal fundada na década de 40. O museu possui vários números dos jornais e revistas que circularam durante muito tempo, quadros de artistas plásticos locais e objetos pessoas de famílias tradicionais.
A comitiva de membros da Academia Imperatrizense de Letras esteve formada pelo presidente Luiz Carlos Porto, o secretário Domingos Cezar Ribeiro, o tesoureiro Francisco Itaerço Bezerra, os membros Agostinho Noleto, Sálvio Dino e Edmilson Sanches, que se somaram com os acadêmicos carolinenses Osmar Walcacer e Valdir Braga.
Comentários