Raimundo Primeiro
Presente há mais de 30 anos no Brasil e na região tocantina, principalmente em Imperatriz, a Matsuda, por confiar no potencial da pecuária e dos agronegócios do Tocantins maranhense, confirma para esta seguna-feira 25, às 19h, a inauguração do Complexo Industrial de Suplemento Mineral de Imperatriz, construído no quilômetro 261 da rodovia Belém-Brasília (BR-010), no Distrito Lagoa Verde (sentido de quem vai para o vizinho município de Açailândia).
A Matsuda começou a atuar na região por meio da comercialização das sementes que fabrica, nos remotos anos de abertura das matas para a formação de fazendas por pioneiros vindos da Bahia, de Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás. “Toda a nossa história aqui começou com as vendas, pois a preferência era para sementes de excelente qualidade. Foi aí que surgiram as sementes de pânico, que são as sementes de colonião, de brachiaria e de outras variedades, também lançadas pela Matsuda, como a MG 5 vitória, brizanta, em 1979”, diz o empresário Jorge Matsuda, presidente do Grupo Comércio e Indústria Matsuda e Exportadora Ltda., em entrevista exclusiva, concedida durante visita feita a O PROGRESSO, na manhã desse sábado, 23, para falar com os diretores superintendentes Sergio Nahuz Godinho e Sergio Henrique sobre as novidades que a empresa por ele comandada está trazendo para a cidade e os municípios que integram a região tocantina.
O começo da história do Grupo Matsuda está efetivamente ligado à agropecuária, tendo, durante muitos anos, uma atuação destacada no setor, ganhando prestígio e reconhecimento, o que resultou, obviamente, no aumento do seu mix de atividades, rumando para outras áreas dos agronegócios. “Nossa meta foi em busca do aperfeiçoamento dos agronegócios, ou seja, encontrar o que o produtor busca de melhor: semente para formar pastagem, um bom sal mineral para o seu rebanho entrar no sio em tempo que possa resultar em maior produtividade e engordar mais rapidamente”, lembra.
A Matsuda foi mais longe. Hoje, o grupo fabrica equipamentos para plantio, para guardar cilagem, aditivo para guardar cilagem, sempre primando por qualidade. Ainda no segmento dos agronegócios, buscando verticalizar seus negócios, começou a atuar na fabricação de produtos veterinários, indo de encontro à premissa de garantir saúde animal nos pastos dos produtores que adquirem os seus produtos. “Todo o trabalho visando eliminar germes e outras doenças que aparecem nos rebanhos”.
Ainda no que diz respeito ao segmento, implementou o serviço de assistência técnica, que é direcionado ao esclarecimento de como fazer uso da melhor forma possível dos produtos fabricados pelo grupo, baixando custos e gerando um resultado além do esperado para o pecuarista. “Entramos com a parte de orientação técnica em nível de campo”, garante.
Atender bem a sua clientela também sempre foi preocupação do Grupo Matsuda e, buscando assistir eficientemente os clientes que estão na fronteira da zona pecuária de modo geral, não mediu esforços para desenvolver e pôr em execução programas que garantam a chegada de seus produtos até ao homem do campo.
Visionário e sempre acreditando no Brasil, o empresário Jorge Matsuda continuou a estudar novos meios de atuação de suas empresas em prol do fortalecimento da pecuária e dos agronegócios no território nacional, aumentando a gama do seu leque de trabalho.
A novidade agora e cujos primeiros resultados já surpreendem, inclusive o público consumidor, foi a decisão de Jorge Matsuda explorar a área pet, ou seja, o grupo por ele presidido entrou num mercado do qual o Brasil é hoje o terceiro lugar, só perdendo para os Estados Unidos e o Japão. São muitos os fabricantes de produtos e comidas para animais, principalmente cães e gatos. “Estamos fabricando também rações para peixes”.
Fundado em 1948, o Grupo Matsuda atua em Imperatriz desde 2004, com ousado projeto em andamento: a construção do Complexo Industrial de Suplemento Mineral de Imperatriz, amanhã à noite, com a presença de diversas autoridades. O setor rural regional está sendo convidado para prestigiar a chegada deste importante complexo industrial ligado aos agronegócios na região tocantina, a fim de atender a uma significativa clientela, formada, notadamente, pelos estados do Maranhão, do Pará, do Tocantins e do Piauí.
Em Imperatriz, a Matsuda fez um investimento de R$ 15 milhões. A nova unidade do grupo conta com diversas fases da área industrial, já sendo inaugurada com uma capacidade média de produção de 11 toneladas por mês. Todo o trabalho será desenvolvido em dois turnos, equivalendo a uma significativa movimentação, ocupando diretamente 80 funcionários e indiretamente 300 pessoas. “Com o passar dos anos, vai acontecer o aumento das indústrias e, a partir de então, serão 300 funcionários diretos”, anuncia Jorge Matsuda.
Conhecimento técnico
As dicas sobre como manusear corretamente os produtos fabricados pela Matsuda são dadas por especialistas, ou seja, a sua gabaritada equipe de engenheiros agrônomos e médicos veterinários.
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