A orientação para banhistas é não ultrapassar o limite determinado

A ‘Operação Verão’ é realizada pela Agência Fluvial da Marinha em Imperatriz e em toda a área de competência, que envolve 52 municípios da região, banhados pelos rios Tocantins e Araguaia. Há cerca de dois meses equipes navegam os rios observando as embarcações em tráfego e notificando condutores abordados sem a documentação necessária.
Outra missão é orientar banhistas em praias ou em outros pontos dos rios que reúnem concentração de pessoas buscando o lazer na água. Essa atenção dos militares da Marinha vem sendo redobrada desde o último domingo, quando um adolescente de 14 anos foi atingido por um jet ski na Praia do Goiás, território tocantinense.
Sem nenhuma pista do condutor da moto aquática, as ações dos Bombeiros e Marinha ficaram voltadas às buscas pelo corpo de Adriano Bernard Silva, morador do povoado Bela Vista, município de São Miguel-TO.
Segundo o comandante da Agência Fluvial da Marinha em Imperatriz, o capitão-tenente Adriano Alves, na região é comum encontrar banhistas além dos limites demarcados para banho nas praias do lado maranhense e do lado tocantinense, espaços reservados pela Defesa Civil de cada município. Da mesma forma, o comando também alerta que é fácil encontrar embarcações navegando muito próximo às áreas de banho, oferecendo risco aos banhistas que insistem em sair da área demarcada.
Passando em frente à praia onde aconteceu o acidente que resultou na morte do garoto, uma das equipes encontrou um banhista que estava cerca de quatro metros além das boias que determinam a área permitida para banho. O comandante orientou o rapaz a voltar para a margem. O mesmo obedeceu, mas minutos depois já estava no mesmo local, correndo risco novamente.
As equipes envolvidas na operação se revezam entre os horários e pontos de atuação. No município de Imperatriz a Marinha fiscaliza cerca de 12 km do rio Tocantins. (Hemerson Pinto)