O presidente da Comissão de Planejamento, Uso, Ocupação, Parcelamento do Solo e Meio Ambiente, vereador Marco Aurélio da Silva Azevedo (PCdoB), dirigiu nessa quinta-feira (19) a audiência pública que debateu sobre a queima de resíduos sólidos no povoado Mãozinha, na região da Lagoa Verde, em Imperatriz.
Participaram da audiência pública o promotor de Justiça Jadilson Cerqueira (Meio Ambiente); o secretário Cleto Vasconcelos (Planejamento e Meio Ambiente), diretores da empresa Ecoservice, alunos do curso técnico em Meio Ambiente e lideranças comunitárias de bairros de Imperatriz.
Na ocasião, o vereador-presidente da Comissão, Marco Aurélio, asseverou que antigamente os resíduos hospitalares eram destinados no lixão municipal, situado na margem da “Estrada do Arroz”, porém existe um tratamento desse tipo de resíduo que é dispensado pelas unidades de saúde de Imperatriz.
“Existe uma frente de moradores da grande Lagoa Verde, principalmente do povoado Mãozinha, que denuncia que essa queima de resíduos está prejudicando a saúde das pessoas que moram ali, trazendo doenças graves”, disse.
Marco Aurélio entende que qualquer denúncia necessita ser investigada e apurada com critério técnico. Ele sugeriu durante a audiência pública que seja contratada pelo município uma empresa (imparcial) especializada para medição e emissão de um laudo atmosférico que ateste se a queima de resíduos hospitalares está ou não prejudicando a comunidade do povoado Mãozinha.
“Se estiver prejudicando essa comunidade, é preciso adotar providências em caráter de urgência, pois se nada for constatado após essa aferição técnica ficará dirimida essa dúvida”, esclarece ele, que ressalta ser essa uma denúncia antiga dos moradores, mas que nessa legislatura a Casa de Leis busca encaminhamento e solução para esse problema ambiental.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente assinalou que solicitou ao chefe do Poder Executivo Municipal, por meio de indicação aprovada por todos os vereadores, a contratação da Setesb para emitir um laudo atmosférico sobre a suspeição de poluição ambiental provocado pela queima de resíduos hospitalares no povoado Mãozinha.
“Vamos mobilizar os deputados estaduais e o Governo do Maranhão para que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) possa também entrar nessa briga, pois precisamos de isenção para que seja atestada a veracidade ou não das denúncias que foram formuladas pelos moradores desse povoado”, concluiu. (Assessoria)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14810
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