Em meio à crise econômica e política que o país atravessa, o Maranhão vai na contramão das expectativas e apresenta um cenário positivo no mercado empregador. Foram oito mil novos postos de trabalho ocupados, sendo responsáveis por esse preenchimento os setores de alojamento, alimentação, agropecuária e a construção civil. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes a 2015 e colocam o estado como o quarto do país em admissões na modalidade ocupação.
“Tenho apresentado para diferentes públicos o novo momento que o Maranhão vive desde janeiro de 2015, em que ficaram para trás a inércia, os privilégios imorais, a corrupção desenfreada. Em lugar desses males, temos um governo que se preocupa em estimular investimentos, iniciativas empreendedoras e geração de emprego e renda no Maranhão”, destaca o governador Flávio Dino.
Estão inclusos nestas ocupações os empregados sem carteira assinada, autônomos, pessoas na produção para o próprio consumo e outras relações informais de trabalho. “Neste cenário, o Maranhão se destaca tendo o setor da construção civil como um dos maiores geradores de empregos, contrapondo a contribuição negativa deste setor em nível nacional. Paralelamente, a política de investimentos do governo Flávio Dino também é um contribuinte para este cenário mais animador no Estado”, disse o economista e presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos (Imesc), Felipe de Holanda.
O economista reitera a progressiva e generalizada onda de demissões no país, sendo os empregados formais os maiores atingidos. Foram, aproximadamente, 1,6 milhões de trabalhadores de um universo de 55 milhões de pessoas nesta modalidade de emprego. “No Maranhão, o governo vem criando programas para elevar os gastos em setores geradores de emprego e renda. Dessa forma, tem contribuído para frear e até diminuir as taxas de demissões”, avalia Felipe de Holanda.
Como exemplo ele cita os reajustes salariais concedidos para categoria de professores e militares, inclusive com progressões de carreira; investimentos em infraestrutura que geram vagas de trabalho em diferentes setores da construção civil; e contratações originadas dos chamamentos de concursos públicos. “São ações anticíclicas, que, na contramão do contexto nacional, vêm criando vagas de trabalho e impulsionando o mercado com emprego e renda”, pontuou o presidente do Imesc. Colaborando ainda para o cenário de admissões no Maranhão, estão as atividades do agronegócio impulsionadas pela produção de soja, milho e pasta de celulose.
Ações anticíclicas
Uma gama de programas e investimentos foi feita pelo Governo do Maranhão para estimular a economia maranhense e impulsionar a geração de emprego e renda. Entre as medidas, investimentos em programas como o ‘Mais Empresas’, ‘Mais Renda’, ‘Mais Asfalto’ e o ‘Maranhão Mais Produtivo’.
“O governo está comprometido em promover um saudável ambiente interno para estimular a classe empresarial maranhense, este já se torna o primeiro incentivo para que possamos desenvolver o comércio estadual. O segundo incentivo é a diversificação da cadeia produtiva. Com relação com a diminuição dos impostos para empresas incluídas no Simples e ampliação de benefícios fiscais, que estão sendo planejados para também incentivar o empresário, de modo a gerar novos postos de trabalho no Maranhão”, disse Flávio Dino.
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