Hemerson Pinto
Em número bem menor que o da semana passada, um grupo de manifestantes se reuniu na tarde de ontem na Praça de Fátima e percorreu algumas ruas do centro da cidade. As reivindicações foram as mesmas, a quebra de contrato da Prefeitura com a empresa Viação Branca do Leste, melhorias nos setores da saúde e educação.
A manifestação teve algumas paradas estratégicas, como no Terminal de Integração, na Praça Mané Garrincha e em frente ao Palácio Renato Cortez Moreira, prédio sede da Prefeitura de Imperatriz. Homens da Polícia Militar acompanharam o trajeto e fizeram a guarda do prédio. Um grupo pequeno de pessoas ainda trocou cartazes com frases de protesto por bombas, das utilizadas em festas juninas.
Na parada em frente à Praça Mané Garrincha, representantes do Movimento Fora VBL reforçaram o grito de pedido pela retirada da empresa responsável por parte do serviço de transporte público na cidade. O prazo dado pelo prefeito Sebastião Madeira, em reunião com pessoas ligadas ao movimento, na última sexta-feira, para uma resposta sobre a questão contratual com a empresa, foi até 10 de julho de 2013.
Dos povos indígenas, Sônia Guajajara afirmou que as questões relacionadas ao índio também foram importantes para a origem das manifestações que tomam conta do país. "Por isso participamos em Imperatriz na semana passada e hoje. Embarcaremos daqui a pouco para São Luís", disse ela, que já participou de outras manifestações em outros estados brasileiros.
Acadêmico de Jornalismo, Saron Paulo falou sobre a falta de oportunidades e incentivo à prática esportiva, citando o exemplo da pista de skate construída na Praça Mané Garrincha, segundo ele, com recursos dos próprios esportistas.
Depois da parada em frente à Prefeitura, o grupo seguiu novamente para a Praça de Fátima.
Outra manifestação ficou marcada para esta quarta-feira, 26, com início previsto para as 16h, na Praça de Fátima, e deve seguir o ritmo de protestos que deverão acontecer em todo o Brasil.
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