A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Maranhão (SNCT/MA) foi encerrada na noite desse sábado (22), em Imperatriz, com um grande sucesso de público. Destaque para a participação massiva de pesquisadores e estudantes da região que apresentaram trabalhos desenvolvidos nas mais diversas áreas. Durante os quatro dias do evento, mais de 35 mil pessoas, de todas as idades, circularam pela ‘Cidade da Ciência’. O encantamento maior ficou por conta das crianças. Milhares delas estiveram no local e viveram momentos de grande descoberta.
Pela primeira vez o evento foi realizado fora da capital maranhense, como estratégia de incentivo à produção e desenvolvimento científicos. “Buscamos um ciclo de desenvolvimento para o estado e, para isso, além do apoio às atividades produtivas, acreditamos que é imprescindível a produção e difusão de conhecimento. E a realização deste importante evento aqui, na Região Tocantina, é coerente com a visão do nosso governo de oportunizar a democratização do acesso ao conhecimento, por isso fizemos este evento pela primeira vez aqui em Imperatriz”, afirmou o governador Flávio Dino. “Sem conhecimento não existe desenvolvimento. É isto que a Semana mostra, este é o principal legado da Semana de Ciência e Tecnologia em Imperatriz”, acrescentou.
Durante a semana, os visitantes participaram de oficinas, palestras, minicursos, assistir à apresentação de pôsteres, mostras científicas e do Planetário. O evento foi encerrado com a premiação dos melhores trabalhos apresentados nas modalidades Pôsteres e Mostra Científica. As premiações, que também aconteceram na abertura da semana, são uma forma de o governo reconhecer e estimular a pesquisa no Estado.
O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Jhonatan Almada, esteve presente durante todos os dias da Semana e avaliou como esplêndida a 13ª edição do evento, que este ano teve como tema ‘Ciência alimentado o Brasil’. “É um momento de felicidade para todos que trabalharam na organização do evento. Conseguimos não só apresentar a produção do conhecimento, mas também reconhecer o mérito científico das produções com várias premiações que marcaram a Semana”, disse.
“Foram mais de 360 atividades realizadas, 29 expositores e uma grande frequência de público com a participação de dezenas de escolas não só de Imperatriz, mas de municípios vizinhos. Então o balanço do evento é extremamente positivo”, completou o secretário.
Sobre a decisão do governador Flávio Dino de realizar pela primeira vez o evento no interior, o secretário disse que o sucesso da Semana mostrou que foi uma decisão acertada e que o evento passou a dar um destaque à produção existente nas várias regiões e municípios. “Imperatriz é um município muito grande com uma densidade de instituições de ensino superior significativa, o que só reforça, valoriza e reconhece o que a comunidade acadêmica local vem realizando ao longo dos anos. A Semana veio coroar esse trabalho”, destacou o secretário.
O diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Alex Oliveira, também destacou a importância da interiorização do evento. “A realização do evento em Imperatriz foi um sucesso absoluto, nós percebemos isso em todas as apresentações. Existia um entusiasmo diferente nas pessoas por estarem participando do evento e isso é muito gratificante para o governo, porque mostra como foi acerta a decisão de fazer a Semana no município”, reforçou o presidente.
Pesquisadores e
estudantes motivados
A motivação de que o presidente falou pode ser comprovada nos depoimentos dos milhares de visitantes da “Cidade da Ciência”. “Eu nunca tinha participado de um evento tão grande como esse. Para mim é uma experiência que enriquece muito meu conhecimento sobre diversas coisas”, disse Daniel Brito, de 14 anos, estudantes do 8º ano.
Na avaliação de grande parte dos estudantes, a semana foi “um mundo de descobertas”. “Aqui a gente aprende tanta coisa nova que fica difícil de dizer o que gostou mais. São trabalhos e experimentos em todas as áreas. Eu gostei muito, principalmente das mostras científicas que apresentaram trabalhos na área do meio ambiente, despertando a atenção para a questão do reaproveitamento de matérias”, disse o estudante Dailton Rodrigues.
“Esta semana desperta o espírito da pesquisa, desperta a necessidade de o professor pesquisar e, acima de tudo, proporciona essa pesquisa na educação básica, deste o ensino fundamental ao ensino superior”, observou a professora e pesquisadora Ilma Maria de Oliveira Sousa, que juntamente com a professora Lara Lopes Dias foi premiada pelo trabalho “Povos indígenas do Maranhão: Conhecer para valorizar”, que foi apresentado em forma de pôster.
O secretário Jhonatan Almada premiou ainda o grupo de alunos que trabalham com a professora com uma bolsa de inglês que será sorteada entre os 45 estudantes que compõem a equipe.
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