Madeira explica dificuldades e proposta da prefeitura

Na tarde da última quarta-feira (11), numa atitude digna e inovadora, o prefeito Sebastião Madeira se reuniu com líderes sindicais de todas as categorias da Prefeitura Municipal para iniciar as negociações em torno da proposta salarial e do estatuto do servidor. O encontro se realizou no auditório da Universidade Aberta do Brasil – UAB.

Antes de iniciar a reunião propriamente dita, o gestor imperatrizense explicou que o ano de 2014 foi muito difícil para o executivo municipal devido à queda substancial da arrecadação municipal, razão porque a Prefeitura teve dificuldade até mesmo de pagar o 13º salário dos servidores. “Isso nunca tinha acontecido, mas tivemos um ano de extrema dificuldade. Esperamos superar esses problemas durante este ano, porém estamos aqui para debatermos essas duas pautas de interesse da classe trabalhadora servidora da prefeitura”, disse o prefeito em tom de otimismo.
Madeira afirmou existirem despesas que não estão programadas e citou como exemplo o caso de uma criança que precisou fazer uma cirurgia e teve que ser transportada numa UTI no ar para São Luís, onde deverá ser tratada. “Só aí foram R$ 40 mil que não estavam em nossa agenda de despesas”, disse o prefeito, ressaltando que, neste caso, o mais importante é salvar a vida da criança.
“A proposta salarial será amplamente debatida, vamos tentar chegar ao máximo que pudermos pagar, isso porque estamos fazendo toda a força para controlar gastos e melhorar a arrecadação”, afirmou Madeira, garantindo que até a próxima terça-feira (17) os dirigentes sindicais de todas as categorias receberão um esboço da proposta salarial para ser debatida.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Educacionais de Imperatriz – STEEI, Wilas de Morais, falou da importância da reunião da prefeitura com os sindicatos, mas disse que a proposta não foi a esperada pelos trabalhadores e cobrou o ticket refeição. Madeira, por sua vez, enfatizou que a proposta de aumento salarial a ser apresentada é o máximo que o executivo pode pagar.
“Não quero que ninguém trabalhe para não receber, pois todo trabalhador é digno de seu salário, entretanto não posso oferecer um valor que a prefeitura não pode pagar. Vamos tentar chegar ao limite máximo de aumento dentro da legalidade”, justificou Sebastião Madeira, observando que as negociações vão continuar e com certeza todos vão sair ganhando.
Participaram da reunião, além do prefeito Sebastião Madeira e das lideranças sindicais, o chefe de Gabinete, Hudson Alves do Nascimento, que coordenou o encontro; o secretário municipal de Educação, Zesiel Ribeiro da Silva, e o procurador-geral do Município, Gilson Ramalho. (Domingos Cezar/ASCOM)