Prédio da Caema requerido pelos líderes do movimento cultural

Fundado há pouco mais de um ano, o Movimento Cultural de Imperatriz (MCI) ganhou um apoio de peso, conforme revela o promotor da Vara da Infância e da Juventude, João Marcelo Trovão, um dos líderes do movimento. Trovão recebeu essa garantia quando o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, esteve no bairro e assistiu ao lado de moradores o filme ‘SOS bairro da Caema’, que aborda a problemática daquela comunidade.
De acordo com João Marcelo, como se encontrava em Brasília, Madeira não participou da solenidade de lançamento do longa metragem, ocorrida no último dia 22 de outubro, no Teatro Ferreira Gullar. “Entretanto, logo que chegou à cidade ele demonstrou interesse em assistir ao filme e fez questão que isso acontecesse no bairro junto aos moradores”, afirma Trovão.
Trovão informou, ainda, que os secretários estaduais Luís Fernando Silva (Casa Civil) e Hildo Rocha (Articulação Política) também tiveram a oportunidade de conhecer o filme ‘SOS bairro da Caema’ e parece que ficaram sensíveis com a reivindicação do Movimento Cultural, que deseja transformar o velho prédio num centro cultural, com salas de cinema, teatro, oficinas, escola de música, entre outros.
Trovão informou, ainda, que as lideranças do MCI solicitaram um laudo técnico do antigo prédio, assinado por um arquiteto, que será entregue junto com fotos e documentos para os secretários, de forma que esses documentos possam chegar às mãos da governadora Roseana Sarney, que já foi informada da existência e da ação do Movimento Cultural de Imperatriz.
Conforme informa João Marcelo Trovão, esses documentos, inclusive o laudo técnico, devem ser entregues ainda nesta semana para os secretários Hildo Rocha e Luís Fernando Silva. O promotor afirma que, anexo aos documentos, serão entregues recortes de jornais que vêm publicando sistematicamente as manifestações promovidas pelo Movimento.
João Marcelo disse que sua confiança em conseguir o velho prédio aumentou com a adesão do prefeito Sebastião Madeira que, segundo ele, se colocou à disposição do MCI no sentido de reivindicar o prédio do governo do estado. “Com a força que o prefeito Madeira tem junto ao governo do estado, acreditamos que vai reforçar nosso pedido”, afirma o promotor de justiça.
Para os líderes do MCI, do qual participam os acadêmicos Agostinho Noleto, Edna Ventura, Domingos Cezar e Zeca Tocantins, além de produtores culturais como Lucena Filho e Osório Neto, a obtenção do prédio é de suma importância, não apenas para a cultura, mas, principalmente, para sua finalidade social. Atualmente, o prédio serve como local de comercialização de drogas.
“Quando transformarmos o velho prédio num centro cultural, vamos dar a oportunidade para que os jovens do bairro da Caema e de outros adjacentes aprendam música, teatro, pintura, enfim, uma arte de sua predileção”, afirma João Marcelo, ressaltando que o projeto visa dar oportunidade de estudo e de trabalho, afastando esses jovens do caminho das drogas. (Comunicação)