O vereador professor Adonilson esteve reunido esta semana com os moradores da Vila Zenira. Na pauta, o apoio à luta pela posse da terra que se arrasta na justiça e torna a vida da comunidade ainda mais difícil no bairro.
Mesmo com a situação ainda não definida de forma favorável aos moradores que residem na Vila Zenira há mais de vinte anos, a reunião com o vereador reforçou o apoio à luta pela posse da terra e a ajuda de recursos para a estruturação física da sede da Associação dos Moradores.
O vereador Adonilson colocou o mandato à disposição para se transformar numa trincheira de luta pela terra e por melhores condições de vida para a comunidade da Vila Zenira. "Sou filho de trabalhadores rurais, historiador de profissão, compreendo muito bem a trajetória sofrida deste povo, e agora, como legislador, quero solidarizar o meu apoio na defesa dessa importante causa social", desabafou o vereador, que destacou a trajetória de vida partilhada pela luta na consolidação dos direitos sociais.
Adonilson acrescentou que o secretário de Infraestrutura do Estado, Clayton Noleto, sensibilizado com a situação dos moradores da Vila Zenira, propôs o agendamento de uma reunião para discutir alternativas e ações que possam ajudar a comunidade. "Conhecedor da situação, tenho certeza que o secretário Clayton Noleto poderá ajudar na execução de ações que possam beneficiar os moradores da Vila Zenira, carentes ao extremo de obras de infraestrutura ".
Conflito - Dura quase três anos o conflito urbano entre os moradores da Vila Zenira e os donos do empreendimento Alto das Brisas, que possuem uma autorização para a construção do loteamento fornecido há quatorze anos pelo município de Imperatriz.
Só nas Varas Cível e Fazendária de Imperatriz tramitam 18 processos, dos quais 15 tiveram decisão liminar favorável aos moradores. A situação ganhou grande repercussão no Estado e nos Tribunais.
Segundo o secretário de Regularização Fundiária, Daniel Souza, o município entendeu que a posse da área na Vila Zenira pelo empreendimento Alto das Brisas é irregular e assim mantém o embargo ao loteamento, uma vez que a construtora também não implantou nos termos da legislação, que obriga, quando da execução de empreendimento imobiliário do gênero, a construção de pavimentação, meio-fio, sarjeta, estação de tratamento e esgotamento sanitário e implantação de iluminação pública, além de espaços reservados a instrumentos públicos, como praças, espaços de convivência, postos de saúde, escola e outros. "A Secretaria de Regularização Fundiária iniciou o processo de regularização de parte da área e mantém o embargo por se tratar de uma posse irregular por parte da empresa", disse o secretário. (Assessoria)
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