Marcone Marques, presidente da Associação dos Lojistas do Calçadão
Sede do Viva Cidadão em Imperatriz, na rua Godofredo Viana

Raimundo Primeiro

O presidente da Associação dos Lojistas do Calçadão (ALC), empresário Manoel Marcone Marques, destaca que o fechamento da Unidade de Imperatriz do Viva Cidadão localizada na rua Godofredo Viana, centro comercial, causará enormes prejuízos aos estabelecimentos comerciais da região, principalmente agora, quando o país passa por um forte período de recessão econômica.
A notícia de que o Viva Cidadão, já algum tempo funcionando em amplo prédio situado entre a avenida Dorgival Pinheiro de Sousa e a rua João Lisboa, será transferido para o Imperial Shopping, nas proximidades do antigo Terminal Rodoviário, nas margens da rodovia Belém-Brasília (BR-010), surpreendeu muitas pessoas, sobretudo aquelas que residem em outras cidades, inclusive em outros estados, caso do Tocantins, por exemplo, que procuram o órgão em busca de diversos serviços.
Segundo a Associação dos Lojistas do Calçadão, se for mantida essa decisão, os empresários daquela importante região comercial da cidade serão fortemente prejudicados, tendo em vista a notável diminuição do fluxo de pessoas, já que o Viva Cidadão consegue levar para o setor número significativo de transeuntes, ou seja, potenciais consumidores.
“Eu vejo com imensa tristeza, mas acredito que a decisão pode ser mudada”, reforça Marcone Marques, ao falar sobre o processo de desenvolvimento pelo qual Imperatriz continua passando, atraindo para si a atenção de empreendedores e consumidores de regiões distantes. “Em virtude do crescimento verificado em nossa cidade e região, faz-se necessário que a mesma receba maior atenção por parte das autoridades, com destaque para os governantes”, pondera.
De acordo com o líder lojista, são necessárias mais ações no campo da prestação de serviços, ao lembrar a situação não ser a mesma de 40 anos atrás. “Hoje, a gente observa que Imperatriz se transformou num forte centro regional de desenvolvimento, circulando, em média, entre 1 milhão e 1 milhão e 200 mil pessoas, que aqui compram e buscam atendimento na área da saúde, entre outros”.
Marcone Marques lembra que o Viva Cidadão é de vital importância para o setor, portanto não devendo ser transferido para outro local. Em área estratégica e central, facilita, evidentemente, o acesso das pessoas que o procuram todos os dias, notadamente as originárias de outras regiões. “As pessoas tiram documentos, resolvem vários tipos de situações. Esperamos que o fechamento da Unidade não aconteça, que seja aberta outra”.
O presidente da ALC recorda, a propósito, que a rua Godofredo Viana, sede do Viva Cidadão em Imperatriz, ter sido em passado recente a principal via comercial da área central da cidade, concentrando importantes lojas e outros estabelecimentos, movimentando, assim, a área da Praça de Fátima, nas suas imediações. “As principais lojas ficavam no final da Dorgival Pinheiro com a Godofredo Viana, caso das Casas Pernambucanas, Armazéns Fortaleza e Abreu”, ilustra.
Um ponto negativo - Concluindo, Marcone Marques diz que a saída do Viva Cidadão da rua Godofredo Viana para o Imperial Shopping “será um ponto negativo para a nossa cidade. Penso que deva ser aberta mais uma unidade do órgão na cidade, funcionando, inclusive, em horário diferenciado, atendendo ao público que não pode realizar vários serviços, como tirar a segunda via de um documento de identidade, durante o expediente normal, entre os quais empresários e seus colaboradores”.