Siadi oferece todos os semestres cursos formação docente e libras nos níveis básico, intermediário e avançado, nos três turnos

Nesta quarta-feira, 24, Dia Nacional da Língua de Sinais, Libras, o Setor de Inclusão e Atenção à Diversidade, Siadi, com os alunos do curso de libras, realizaram evento em comemoração a data. Intitulado "Café com Libras" reuniu a comunidade surda para explicar e discutir sobre a Lei 10. 436/02 e o decreto 5626/05, que oficializou a língua de sinais, como meio de expressão e comunicação.

"É um privilégio ver o auditório com tantas pessoas que gostam da língua e querem vê-la difundida. Vemos essa mobilização dos alunos com alegria. Nós trabalhamos com a inclusão, não só com a pessoa com surdez, mas com outros tipos de deficiência sabemos da importância desses atos", destacou a coordenadora do Siadi, Leila Lopes.
Ela lembrou ainda, sobre o papel fundamental do Siadi, na inclusão da pessoa com deficiência, com atuação em formação para professores, tendo como carro feche o curso de libras. Todos os semestres são oferecidos os cursos básico, intermediário e avançado, nos três turnos. Além da disponibilização de intérpretes aos alunos da rede regular de ensino e trabalhar em parceria com a Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos Professor Telasco Pereira Fialho, que oferece educação para surdos de 1º ao 5º ano do ensino fundamental.
"Acredito na difusão da libras e em fortalecer a comunicação de todas as pessoas. Que a pessoa com surdez possa se comunicar com igualdade de condições, com equidade, em busca de uma sociedade mais justa e igualitária, que sejamos de fato bilíngues", reforçou.  
Convidada do evento, Maria Nilza Oliveira Quixaba, doutora em educação, elogiou a iniciativa. "É um dia muito especial, pois vemos através dos alunos que é possível ter inclusão, pois há o interesse na comunicação, na interação entre o surdo e o ouvinte, que é preciso que sejam iguais e isso ocorrerá só por meio da libras", frisou.
Talita dos Remédios Bogéa, aluna com vaga da comunidade, trabalha na área da educação e acredita que todas as profissões deveriam ter esse contato com a língua de sinais. "É difícil conversar com a pessoa e nenhuma das duas ter o entendimento, saber o que o outro quer dizer. Tive o interesse de participar do curso para suprir uma necessidade minha de comunicação", finalizou. (Sara Batalha)