Gil Carvalho
O horário comercial não é fator de aumento do índice de violência no Brasil, pois na Inglaterra realizaram plebiscito pelo desarmamento, porém o registro de violência cresceu mais de 14%. A análise é do vereador-presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, José Carlos Soares Barros (PTB), que subiu nessa terça-feira (8) na tribuna “Freitas Filhos”.
Segundo ele, desde que o Brasil realizou o plebiscito pró-desarmamento que a criminalidade aumentou em média 12% no país, deixando o cidadão de bem “desprotegido” e a marginalidade fortemente armada. “Isso é ou não hipocrisia? Falso moralismo, com índice de mais de 12% de violência”, disse.
José Carlos assinala que o aparelho de segurança não funciona, a marginalidade está [fortemente] armada e o cidadão desprotegido no Brasil. E convidou os jornalistas a encontrar um preso no 1° Distrito Policial ou no Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) por porte ilegal de arma.
“A lei diz claramente que a prisão por porte ilegal de arma é crime inafiançável, mas comprove em qualquer lugar desse país se tem alguém preso por porte ilegal de arma de fogo”, diz ele.
O vereador-presidente denunciou ainda que na Super Quadra 602 está havendo a perturbação do sossego público de forma generalizada, onde um cidadão aluga o imóvel para a realização de eventos. “Isso tem criado o maior problema com as pessoas que moram na Super Quadra 602; denunciaram o local por diversas vezes, pediram providências ao Meio Ambiente e até na delegacia de polícia”, disse.
Ele relata que a perturbação do sossego público ultrapassa o horário estabelecido em lei: duas horas da manhã. “Até agora não apareceu nenhuma autoridade para mandar fechar e respeitar os cidadãos da Super Quadra 602”, cobra ele, que também lembra que existe uma loja maçônica que aluga o espaço para realização de festas [a céu aberto] que vai até quatro horas da manhã, sem que houvesse qualquer impedimento da polícia.
José Carlos lembra ainda que sábado (5) aconteceu uma festa-confraternização em uma casa de eventos até cinco horas da manhã, sem impedimento do sistema de segurança para que fechasse às 2 horas. “Essa casa não pode se furtar do debate para o melhoramento e engrandecimento da nossa cidade; se vai aprovar ou não, isso não é do meu interesse, pois não tenho casa noturna e não trabalho à noite, mas sou representante de todos os segmentos dessa cidade”, finalizou.
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