Hemerson Pinto

A informação chegou a O PROGRESSO via telefonema que partiu de uma lavradora que se identificou como Maria da Cruz. Moradora do assentamento Gameleira, a mulher afirma que procurou por mais de uma vez o sindicato rural da cidade distante cerca de 30 km de Imperatriz e não teve o atendimento desejado.
O objetivo das visitas da lavradora, sempre acompanhada da patroa, dona de uma propriedade rural no município, era dar entrada em papéis para fins de aposentadoria. Para surpresa das duas mulheres, a informação de que o presidente da entidade não comparecia há meses. Comprometendo ainda mais a situação, documentos anexados a cadastros de associados, como lavradores, fazendeiros e até o livro de registros de reuniões, teriam desaparecido. "A secretária disse que não podia fazer nada", afirma Maria.
A lavradora espera que os representantes do sindicato rural retomem as atividades e que a fase vivida pela classe seja superada.