O laboratório SERVET de Diagnóstico de Anemia Infecciosa Equina de Imperatriz recebeu acreditação junto à CGCRE – Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia – INMETRO, segundo requisito estabelecido pela ABNT/NBR ISSO 17.025:2005. A norma é aplicada em laboratório de ensaio e calibração, que garante a competência dos laboratórios na realização destas atividades com a maior confiabilidade metrológica dos resultados, garantindo também a segurança dos clientes perante o laboratório. O processo de implantação da norma é complexo e demorado, por esta razão deve ser acompanhado por uma gestão de qualidade. A execução de atividades em conformidade com as exigências desta norma requer o conhecimento de suas particularidades, além de esforço e dedicação por parte dos colaboradores, de modo que houve a necessidade de realizar treinamentos e acompanhar a execução do processo treinado de forma contínua, agregando na nossa equipe apenas pessoas qualificadas para a execução dos serviços relacionados ao nosso ensaio. A padronização e a harmonização do ensaio em nível internacional aumentam a confiabilidade dos resultados emitidos pelo SERVET.
O Laboratório SERVET está no mercado desde 1985, credenciado pela Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a realização de exames de anemia infecciosa equina. Foi acreditado sob o número CRL 1044. É o segundo laboratório ACREDITADO no Maranhão para este tipo de ensaio. Sem a acreditação, o laboratório não pode continuar no mercado. O SERVET tem grande importância na região, realizando exames dos municípios do Maranhão, Tocantins e Pará.
A AIE é uma enfermidade dos equídeos (cavalos, muares e asininos) existente em todos os Estados do Brasil, de extrema importância no aspecto sanitário e econômico, pois além de causar a morte dos animais acometidos pelo vírus, pode tornar outros animais portadores assintomáticos, sendo potentes disseminadores da doença. A anemia infecciosa equina é hoje diagnosticada pela prova de Imunodifusão em gel de ágar (IDGA), específica para o vírus da doença. No Brasil, os animais positivos no teste de IDGA devem ser sacrificados, conforme estabelecido pelo Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos do Ministério da Agricultura. Não há tratamento nem vacina, a doença tem similaridades com o vírus da imunodeficiência humana – HIV.
Para o veterinário José Lopes, do Servet, o selo é muito importante para sua empresa, pois reconhece o trabalho técnico e sério que o laboratório vem fazendo ao longo dos anos. “Pra nós e motivo de alegria e satisfação receber este acreditamento, pois trata-se de um reconhecimento da qualidade do nosso serviço que é prestado não só a Imperatriz, mas aos estados do Pará e Tocantins”, comemora.
Comentários