Por Gil Carvalho
Ontem, sexta-feira, foi um dia especial para o jornalista Raimundo Primeiro. 8 de dezembro, data em que comemora aniversário. Ao completar mais um ano de vida, Primeiro, como é mais conhecido, se destaca no universo do jornalismo imperatrizense e regional como um dos responsáveis pela divulgação dos fatos nos setores dos negócios, da cidade e da cultura, passando por editorias e órgãos de imprensa especializados na cobertura destes dinâmicos setores.
Raimundo Primeiro começou cedo. Aliás, ainda muito jovem, na profissão para a qual nascera vocacionado, característica que marcara e continua marcando os precursores do jornalismo tocantino. E de outras plagas, daqui e de além mar.
Natural de Imperatriz, filho de Adinê dos Santos e de Raimundo Nonato Pires (in memoriam). Trata-se de um jornalista envolvido com os movimentos artísticos e culturais do Maranhão e, notadamente, da região tocantina, tendo participado de instituições ligadas à área em Imperatriz e Açailândia.
No jornalismo, Primeiro iniciou suas atividades em O PROGRESSO, quando o editor do principal diário da cidade era o acadêmico, Adalberto Franklin, fundador da Ética Editora. Do jornal, saiu em busca de novas experiências, indo para a Rádio Imperatriz, quando o diretor de Jornalismo era o paraense Nonato Soares, que também atuava nos esportes, narrando partidas de futebol para a emissora do advogado Moacir Spósito Ribeiro, apresentador do “Café da Manhã”, o programa de comentários políticos, na época, mais ouvido em Imperatriz.
Todos queriam saber o que o dr. Moacir iria abordar, qual seria o enfoque do seu ponto de vista matinal para com os imperatrizenses e os tocantinos, os habitantes dos outros municípios que captavam o sinal da Super 890, a pioneira, a emissora, em princípio, da Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa, e, depois, da Rua Simplício Moreira, os dois endereços ficavam localizados no centro comercial da hoje metrópole de um incontestável potencial - Imperatriz. Foi um dos redatores do “Grande Jornal” da emissora, veiculado ao meio-dia, líder absoluto de audiência, com apresentação de Moacir Spósito e Roberto Chaves. Velhos e bons tempos! E também fazia reportagens policiais para a emissora, entrando ao vivo.
Primeiro permaneceu, sempre com a simplicidade que viria a ser o seu referencial, o elo entre o profissional e a profissão. A simbiose perfeita entre o jornalismo e o narrador dos acontecimentos, na verdadeira acepção do termo. O que em muito contribuiria para o exercício das suas atividades diárias à cata da notícia. Passou pelas Rádios Cultura AM e Marcone FM, de Açailândia, com quem tive a honra de trabalhar, ser colega nas emissoras da hoje conhecida como a Cidade do Ferro.
Depois, esteve nas rádios Cultura FM, Nativa FM e TV Nativa, cujo diretor de jornalismo era o veterano Marcelo Rodrigues, principal narrador esportivo do rádio imperatrizense atualmente. Esteve, ainda, nas Rádios Karajás e Capital AM, passando, depois, para a TV e Jornal Capital, do Sistema Tucanus de Comunicação, de propriedade do apresentador Conor Farias. Trabalhou na “Folha do Dia”, com quem outra vez teve o prazer de dividir tarefas, pois atuavam na mesma empresa.
Foi assessor de Imprensa da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, na gestão do empresário Atenágoras Reis Batista, e integrou a equipe de pesquisadores da “Enciclopédia de Imperatriz”, apoiada por um grupo de empresários, cujo editor foi o jornalista, escritor e palestrante Edmilson Sanches.
Raimundo Primeiro, que recebeu saudações de familiares, amigos, confrades, comunicadores de outras regiões, faz parte, atualmente, da equipe do Programa “Repórter nos Bairros”, da TV Anajás/Rede Vida (Canal 16), da Assessoria de Comunicação da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Imperatriz, presidida pelo empresário Francisco da Silva Almeida, o Chico Brasil. Também foi assessor das regionais do Sebrae-Maranhão em Imperatriz e Açailândia.
O jornalista escreve também para os jornais O PROGRESSO, “Correio Popular”, “O Estado do Maranhão”, “Revista das Estrelas”, “Correio de Imperatriz”, entre outros, colaborando com publicações de Imperatriz e outras regiões do Maranhão e de outros estados do País. Antes, incursionou pela imprensa paraense, escrevendo para os jornais “O Guajarino” e “Diário do Pará”, de propriedade da família do senador Jader Barbalho, quando Laercinho era o diretor. Tem trabalhos publicados na chamada Grande Imprensa e em órgãos de instituições nacionais.
Primeiro tem marcante e decisiva participação no jornalismo do interior maranhense, contribuindo com o surgimento de diversas publicações. Foi, por exemplo, o primeiro redator-editor do Jornal “Agora Santa Inês”, em Santa Inês, na região central do Estado, diagramado pelo companheiro de outras labutas no jornalismo impresso, Jorge Braga, hoje em O PROGRESSO, da “Folha de Açailândia”, da “Folha da Amazônia”, da “Tribuna do Tocantins”, de Salomão Filho, em Montes Altos, além de publicações para o Estado do Tocantins e entidades de classes, em Imperatriz. Um portfólio fora de série!
Nos dias atuais, é referência na cobertura do jornalismo do mundo corporativo em Imperatriz, trabalhando na divulgação dos acontecimentos referentes ao segmento dos negócios, fazendo com que o noticiário sobre economia da Terra do Frei esteja em permanente ebulição, ecoando, inclusive, em centros mais avançados. Agora, é um dos integrantes das equipes do jornal e do sítio “Tribuna do Tocantins”, bem como de vários blogues.
É um dos vencedores do Festival de Poesia, Crônicas e Contos de Imperatriz, recebendo como prêmio o “Troféu Macunaíma”, estatueta que guarda com muito carinho em seu quarto. Solteiro, Raimundo Primeiro mora com a mãe, por ele passada a ser carinhosamente chamada e conhecida, tempos depois, por todas as pessoas, como Dona Dina (baiana de nascimento, filha do desbravador Napoleão e da ‘porto seguro’, a mineira dona Ana, mas imperatrizense de coração). Tem seis irmãos, sendo um deles o apresentador de TV Napoleão Neto (TV Capital), Canal 5 (afiliada da Rede TV!).
O jornalista-escritor prima pelo tripé família/amizade/solidariedade. Apesar do atribulado dia a dia, dos afazeres cotidianos, tenta fazer ser ressaltado o espírito de companheirismo entre as pessoas. Um companheiro não mede esforços para ajudar. O pessoal das redações - rádios, tvs, jornais e revistas - conhece muito bem o lado colaborativo do colega ora homenageado.
Não pare, seja sempre assim, caro colega, continue. Com seu trabalho, Primeiro mostra que vale a pena empreender esforços para transformar sonhos em realidade, melhorando sua terra e, sobretudo, a qualidade de vida de sua gente. É promotor da harmonia e da corrente de união entre os que compartilham do seu convívio.
Primeiro trabalha e vive levando em consideração, entre outras, por exemplo, a frase “é incontestável que a arte deve conter valor social; como poderoso meio de comunicação que é, deve ser dirigida e em termos compreensíveis à percepção da humanidade”, de autoria de Rockwell Kent, artista estadunidense, ganhador do Prêmio Lênin da Paz, em 1966.
Primeiro, por tudo isso... e muito mais, parabéns! Feliz aniversário! Estamos e continuaremos à sua disposição para novas e grandes jornadas no jornalismo. Não esqueça: tudo vale a pena, quando o objetivo é o coletivo.
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