Raimundo Primeiro

Eleito em junho de 2014, o vereador José Carlos Soares já está no comando do Poder Legislativo do segundo mais importante município maranhense. Um jeito diferente de atuar, apesar de o parlamentar não ser neófito no cargo. Já teve outras passagens pelo Palácio Dorgival Pinheiro de Sousa.
Experiência e, principalmente, tino em lidar com as questões legislativas, ele tem. E de sobra. Demonstrara isso em momentos anteriores, inclusive durante o seu atual mandato como vereador.
Condições para trabalhar, sobretudo do ponto de vista do apoio de seus pares, José Carlos Soares terá, pois conseguiu ser eleito com certa facilidade, obtendo 17 votos, durante o pleito transcorrido em junho do ano passado.
José Carlos Soares substitui Hamilton Miranda, que presidiu a Câmara Municipal durante o período de seis anos. Dois momentos distintos. Hamilton implementou sua marca, com um desempenho, muitas das vezes, contrário ao desejado pela opinião pública.
Hamilton foi avante. Sisudo, optando pelo silêncio, conseguiu fazer a engrenagem movimentar. Suas principais marcas foram as audiências públicas e a reforma do prédio do Poder Legislativo.
A propósito, muito oportuno, o pronunciamento do vereador José Carlos Soares, durante a solenidade de sua posse, ao ratificar que o Legislativo municipal será a “casa do povo”, durante sua gestão, frisando que não deixará sua administração sofrer interferências externas, não cedendo um milímetro na missão de fazer cumprir o que for aprovado pela Câmara Municipal durante os próximos dois anos.
Para fazer realizar “um governo de novas atitudes, principalmente no campo político”, o vereador José Carlos Soares terá de abrir um franco e permanente diálogo com a comunidade, por meio dos segmentos representativos da população, visando que sua passagem pela presidência da Casa de Leis não fique na falácia e aconteça sem deixar registrada a sua marca, o seu jeito de ser, a exemplo de gestões anteriores, que foram inexpressivas e em nada contribuíram com o processo de desenvolvimento de Imperatriz.
Foram minúsculas em todos os sentidos. E a sociedade concorda, sendo assertiva ao esperar um trabalho inovar, seguindo princípios éticos e morais e efetivamente fiscalizadora do trabalho do governo municipal.
Tal qual um técnico de futebol, José Carlos Soares terá de atuar, ouvindo os demais vereadores, sempre em sintonia, mas vigilante, com o governo municipal, tendo em vista o município carecer (e muito) de uma série de ações consideradas primordiais.
Ao mesmo tempo, terá de ser diplomático, realizando encontros com lideranças, ouvindo e, dentro das condições, consolidando suas reivindicações. Parafraseando Oswaldo Aranha, vale destacar que “a administração pública não é ainda uma ciência, mas já deixou de ser uma arte, para ser uma técnica”.
A torcida, sobretudo para os simpatizantes de José Carlos Soares, tem de acontecer, ecoar. Entretanto, ufanismo, jamais! O vereador-presidente terá de colocar os pés no chão e trabalhar, em todo momento, em prol da cidade e de seus habitantes.
Na presidência da Câmara Municipal, José Carlos Soares terá de ser estrategista... e, ainda, planejar. Saber o que fazer, ou seja, indo na direção previamente estabelecida. A bússola será a população, por intermédio de seus representantes e da atuação comunitária do Legislativo.
Vereador-presidente, José Carlos Soares, aproveito para lembrar da frase pronunciada pelo industrial Henry Ford: “Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória”.
Que os problemas inerentes ao município – positivos ou negativos – realmente sejam discutidos e, sobretudo, solucionados durante a sua gestão. Que o início do caminhar atinja seus reais objetivos.
Imperatriz e sua população torcem pelo êxito do trabalho da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal.