“Vale o registro”. Era com essa frase que o jornalista Joaquim Machado Neto costumava fechar seus textos em sua coluna de negócios em O PROGRESSO. Foram anos de boa convivência com os colegas, clientes e com os leitores até se transferir para o extinto Jornal Capital. 

Machado Neto, o nome de guerra desse desbravador do jornalismo de negócios na região tocantina, morreu depois de algumas horas internado no Hospital Municipal de Imperatriz. Tinha 64 anos.
Ele foi vítima de atropelamento nas imediações do estádio Frei Epifânio quando  deixava, de bicicleta, o Senac, onde estava fazendo um curso de representante comercial. O autor do atropelamento que conduzia uma moto de 250 cilindradas, fugiu do local sem prestar socorro e ainda não foi identificado. O jornalista morreu na noite de terça-feira. O atropelamento foi na segunda, por volta do meio-dia. 
Machado Neto era piauiense de Nazaré. Morava em Imperatriz havia mais de 30 anos. Foi aqui que ele conheceu a dona Antonia Alice e constituiu família. Deixou, além da esposa, uma filha, Gardênia Machado, e os netos Humberto, Lizandra e Samuel. 
Nos últimos anos Machado estava sem trabalhar e morava na rua 37, Quadra 52, casa 15, Vila Vitória. O corpo do jornalista foi sepultado ainda nesta quarta-feira, no Cemitério do Bom Jesus. 
“Vale o registro”.