Hemerson Pinto
Os dois têm imóveis lado a lado, carros, não têm garagens, mas gostariam de estacionar os veículos em frente às residências. A dificuldade é única. Há cerca de dez anos. A frente da casa de seu Sandir Honório e de Matias Honório abriga o ponto de táxi do Socorrão, na Rua Benedito Leite, centro de Imperatriz.
No início era um ponto rotativo. Desde dezembro de 2013, se tornou um ponto fixo, com espaço para seis ou sete veículos. “O meu carro fica do outro lado da rua, o dia e a noite. Quando preciso sair, ao retornar é muito difícil encontrar a vaga. Por muitas vezes já deixei no Mercadinho e voltei a pé. Quando surge uma vaga, aí ele é trazido pra cá”, diz Sandir Honório, que no lugar de uma garagem, em casa, tem um ponto comercial.
Ao lado, o irmão, Matias, também tem residência, uma lanchonete e pontos alugados para farmácia e restaurante. Não sobrou espaço para garagem. “Nosso carro fica no posto de gasolina, não podemos trazer para frente de casa, pois a gente pode até ser multado”, afirma Matias.
O homem de 66 anos disse que procurou a Secretaria de Trânsito do Município para encontrar uma alternativa, mas a conversa não rendeu resultados. “Se a gente pudesse pelo menos estacionar o carro aqui, quando um deles (taxistas) tivesse fora”, sugere Matias.
O taxista José Matos, ou ‘Neném’, como é conhecido pelos amigos do ponto de táxi do Socorrão, afirma que não vê problema nos dois irmãos estacionarem os carros no espaço destinado aos táxis, quando houver vagas. “Eles podem e às vezes até acontece deles deixarem o carro aí. Nós que trabalhamos aqui não vemos problema. Agora, a melhor alternativa seria se eles fizessem garagens mesmo. Assim, nós é que teríamos que pedir permissão para colocar nossos carros”, declara.
O problema dos irmãos Honório, O PROGRESSO tentou levar ao secretário de Trânsito, mas o mesmo não foi localizado pela nossa reportagem.
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