Illya Nathasje
Empresa genuinamente maranhense, o Grupo Mateus está construindo às margens da BR-010 o maior centro de distribuição do ramo atacadista de todo o Norte e Nordeste. O Centro de Distribuição Armazém Mateus está sendo implantado em área de 31 alqueires, correspondente a 1 milhão e 500 mil metros. Iniciada com a limpeza do terreno, em maio, e a construção física/edificada em junho, essa primeira etapa inclui área construída de 43 mil metros quadrados para armazenamento de mercadorias. 53 mil posições pallets distribuídas em 51 estruturas (prateleiras) com 11 metros de altura. A edificação possui 130 metros de largura por 330 metros de comprimento e abriga 48 docas para recebimento de mercadorias e outras 48 para expedição. Significa dizer que 96 caminhões estarão em processo de carga e descarga a um só tempo. Terá ainda outros 3 mil metros quadrados, onde ficarão as partes administrativa, guarita, refeitório, vestiário e um centro de apoio e lazer para caminhoneiros. Fora o pátio para estacionamento de carretas. Comanda o Grupo Mateus, o empresário imperatrizense e seu fundador, Ilson Mateus, que para este empreendimento investe 150 milhões de reais.
Localizada no município de Davinópolis, a construção - que consumiu 180 mil toneladas de ferro e 20 mil metros cúbicos de cimento, chama a atenção de quem passa ao longo da BR-010, inclusive com muitas pessoas pensando que ela está localizada em Imperatriz. Por descaso de quem deveria se interessar, quando da criação daquele município durante a administração do ex-prefeito Davi Alves Silva, Imperatriz sofreu, por assim dizer, uma atrofia em suas margens divisórias. Indo para o sul, à direita, a divisa do município segue até a ponte do Bananal, sobre o rio do mesmo nome, no município de Governador Edison Lobão. Já à esquerda, a divisa com Davinópolis se dá onde começam os trilhos da Ferrovia Norte Sul. Essa divisão territorial (à direita, um braço esticado; à esquerda, só o cotovelo) tem causado ao município prejuízos no tacante à chegada e implantação de novos investimentos, como o CD e ainda um loteamento imobiliário.
Além dos números já citados, o Centro de Distribuição, em sua segunda etapa, a ser iniciada logo após o término da primeira, sem data prevista, mas com expectativa para os três primeiros meses de 2015, trará também números grandiosos. Será construída uma edificação de igual tamanho (43 mil metros quadrados) para abrigar um novo armazenamento de mercadorias. Outros 27 mil metros abrigarão: uma central de hortifrúti (7 mil metros), centro de panificação (10 mil metros) e uma câmara fria, também com 10 mil metros. Na panificação, 9 toneladas de alimentos serão produzidos por dia. Para se ter uma ideia, 1 quilo de massa para pães é suficiente para produzir 22 unidades (tipo francês, ou de massa grossa, como se diz). Ou seja, o centro de panificação ali instalado produzirá 198 mil pães por dia.
2 mil e 500
novos empregos
Ao receber a reportagem de O PROGRESSO, Mateus afirmou estar duplamente feliz. Primeiro pelo crescimento e ampliação dos negócios e segundo por estar construindo na região onde tudo começou o maior Centro de Distribuição do Norte e Nordeste. “Daqui serão distribuídos nossos produtos e mercadorias que o Grupo vende para o Pará (em breve será inaugurada uma loja em Parauapebas) e o Tocantins. Estados onde já temos lojas e uma forte venda externa”. A nova obra vai gerar, quando de seu funcionamento, mais 2 mil e 500 novos empregos. “Estamos felizes por oferecer empregos, dando oportunidade de trabalho e crescimento profissional”, destacou Mateus, enfatizando que no futuro, nessa área terá um loteamento e um residencial voltado exclusivamente para atender aos funcionários do grupo.
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