Para tornar mais assertivos os trabalhos oferecidos na rede de saúde mental do município, a Secretaria de Saúde promove intercâmbio interno. A iniciativa visa ampliar o conhecimento entre funcionários da rede, sobretudo favorecer a troca de experiências.
Na última semana, em uma classificação feita por equipes de diversas regiões do País, que avaliaram os projetos e como eles estão sendo desenvolvidos Brasil a fora, Imperatriz foi classificada como a cidade que desenvolve um dos melhores intercâmbios da região Nordeste.
“Na terceira etapa, teve uma avaliação entre pares, ou seja, os projetos inscritos avaliaram uns aos outros. Nós, de Imperatriz, avaliamos cinco e também fomos avaliados por outras equipes, conseguindo essa colocação”, reforça Marlene Lima, uma das idealizadoras do projeto.
De 4.870 projetos, apenas 84 estão na terceira etapa, sendo que Imperatriz ocupa a 20ª colocação no Nordeste. Vale ressaltar ainda que o projeto está entre os cinco selecionados do Nordeste para ser apresentado no 4º Congresso Norte e Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde, a ser realizado em abril.
Segundo a secretária de Saúde, Conceição Madeira, o intercâmbio, que teve início em novembro de 2015 e segue até junho de 2016, “é direcionado a todos os profissionais que compõem a rede de saúde mental do município, e tem ampliado o conhecimento da nossa rede por meio da troca de experiências, proporcionando um novo fazer coletivo na Raps - Rede de Atenção Psicossocial de Imperatriz”, explica.
Ela ressalta que este intercâmbio compreende uma série de ações, além das vivências, que compreende oficinas, capacitações e seminários de avaliação. O modelo do intercâmbio é baseado em uma experiência de 2014, quando 20 funcionários da saúde mental de Imperatriz vivenciaram a rede de saúde mental de Rezende – RJ. “Estamos dando sequência com a troca de experiências dentro dos dispositivos da nossa própria rede”, informa o coordenador da Rede de Saúde Mental, Alberto Clésio.
Os principais beneficiados com o projeto são os profissionais que compõem a rede e, sobretudo, os familiares e usuários dos dispositivos que contarão com atendimento mais qualificado, tendo em vista que o intercâmbio possibilita interação e troca de conhecimentos entre os servidores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS III, CAPS/AD E CAPS/IJ), Residência Terapêutica, Ambulatório, Consultório na Rua, Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), Hospital Municipal (HMI Socorrão) e Samu. (Maria Almeida / ASCOM)
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