Foi aberto na última quarta-feira (3), no Auditório da Unidade Regional de Educação de Imperatriz (Urei), o 8º Simpósio de Comunicação da Região Tocantina. O evento é promovido pelo curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da UFMA. O subprefeito de Campus, Alan Bezerra, e o coordenador do curso, Carlos Alberto Claudino, participaram da solenidade. A palestra de abertura foi ministrada pelo produtor cultural e mídia livrista, Paulo Trindade.
Na ocasião, o coordenador e professor do curso de Jornalismo, Carlos Claudino, apontou os avanços alcançados desde a implantação do curso em Imperatriz, com a construção de um bloco próprio, ampliação no número de salas, instrumentalização dos laboratórios e o aumento do quadro efetivo de professores. “O maior ganho do curso nestes oito anos foi a afirmação na cidade de Imperatriz. Hoje nós temos uma abertura maior para o mercado e a perspectiva é de crescimento, pois daqui a dois anos estaremos com a Rádio e TV UFMA. Assim, podemos deixar o curso mais forte”, avalia Claudino.
A exposição da noite, realizada por Paulo Trindade, contextualizou o histórico do coletivo Mídia Ninja, que surgiu em 2012 e ganhou destaque na cobertura das manifestações ocorridas no Brasil em junho do ano passado. Sobre o tema do Simpósio, Trindade acredita que “o futuro do jornalismo é agora, pois a união e colaboração entre as mídias independentes podem apresentar novas alternativas a comunicação e fazer contraponto à mídia focada nos interesses econômicos e políticos”. Ele ainda acrescenta que neste novo contexto global, a descentralização e a democratização da comunicação são fundamentais para dar conta dos desafios de consciência dos cidadãos.
Para o acadêmico do sexto período de Jornalismo, Kelver Padilha, o simpósio acrescenta uma bagagem de conhecimento para o comunicador. “Todo conhecimento é válido. O tema Jornalismo de Possibilidades ajuda a mostrar os caminhos que podemos seguir dentro da carreira como jornalistas”, frisa.

Saiba mais

O Mídia Ninja conecta jornalistas, fotógrafos, vídeomakers e designers, possibilitando a troca de tecnologias e experiências entre todos os envolvidos. Caracteriza-se por ser uma rede descentralizada de comunicadores, que tem o midiativismo como causa e busca novas possibilidades de produção e distribuição de informação, querendo trazer à tona as realidades invisibilizadas da sociedade.