A iniciativa possibilita que trabalhadores das indústrias, dependentes e comunidade de Imperatriz e região finalizem o ensino médio gratuitamente na comodidade do seu lar

Para quem deseja retomar os estudos e recuperar o tempo perdido, o Serviço Social da Indústria (SESI/MA), entidade do Sistema FIEMA, está com inscrições abertas até o dia 30 de julho para a Nova Educação de Jovens e Adultos (EJA). Entre as vantagens estão, o método de ensino por meio da plataforma EAD do SESI, que prevê 20% de aulas presenciais e 80% a distância e pode ser acessada de casa. A iniciativa possibilita que trabalhadores das indústrias, dependentes e comunidade de Imperatriz e região finalizem o ensino médio gratuitamente na comodidade do seu lar.
Ao todo, serão 36 vagas disponíveis e os interessados devem se dirigir ao SESI Imperatriz, em horário comercial para realizar as inscrições. No ato da inscrição, os candidatos devem ter em mãos documentos pessoais e histórico escolar. As aulas estão previstas para iniciar em agosto.
A coordenadora pedagógica do EJA, Luciléia Carvalho destaca que a oportunidade é interessante porque pode ser aliada com o trabalho. "O aluno tem a chance de fazer seus próprios horários e ainda tem a vantagem de ser aprovado por reconhecimento ou conhecimento de saberes, portanto o tempo para receber o diploma depende do desempenho de cada um".
Estão ainda entre os grandes diferenciais do EJA, a metodologia de reconhecimento de saberes, que identifica as competências desenvolvidas pelos alunos ao longo de sua vida, mesmo que fora da escola. Assim, o tempo de permanência em sala de aula de até 12 meses pode diminuir substancialmente, fazendo com que os alunos conquistem o tão sonhado diploma em menos tempo.
CERTIFICAÇÃO - Na noite da terça-feira (25), uma nova turma foi certificada em Imperatriz. Em cerca de quatro a doze meses de estudo, os alunos conseguiram o tão sonhado diploma de conclusão do ensino médio e muitos deles já pretendem cursar uma faculdade.
Há 30 anos fora da sala de aula, o gerente comercial, Cícero Alves teve que abandonar os estudos para trabalhar e sustentar sua família. "Tive que interromper os meus estudos porque constituí família cedo e tive que trabalhar e em oito meses consegui me certificar. Encontrar o EJA foi muito bom, hoje tenho em mãos meu diploma e com 49 anos pretendo em breve ingressar na universidade".