Visando a construção do aterro sanitário de resíduos sólidos do município, a empresa de arquitetura e engenharia Alto Uruguai, contratada pela Suzano, através de cooperação técnica com a Prefeitura de Imperatriz, deu início a execução dos Estudos de Impactos Ambientais e Relatório de Impacto Ambiental, EIA/RIMA, na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, 76,8874 hectares, Rodovia Belém-Brasília, povoado Lagoa Verde.
Na manhã desta terça-feira, 21, a secretária municipal do Meio Ambiente, Rosa Arruda, secretário adjunto, Flavio Oliveira, e técnicos da Semmarh, reuniram-se com representantes da Alto Uruguai, na sede da pasta, para tratar do andamento das atividades. Na ocasião, o engenheiro florestal da empresa, Marcos Roberto Borsatti, informou que as atividades podem serem concluídas antes do prazo determinado. "Temos uma autorização de seis meses para elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório, mas, a previsão é que possamos concluir em até noventa dias", disse Marcos Roberto.
"Os estudos ambientais são essenciais para preservação do meio ambiente. Eles são realizados em conformidade com as diretrizes e normas técnicas por uma equipe multidisciplinar habilitada para o procedimento", informou Rosa Arruda, secretária do Meio Ambiente.
Dentre os trabalhos em execução estão a sondagem de solo para identificação do lençol freático, coleta de mostra de solo metro a metro, analise da qualidade da água subterrânea e o planejamento de campo para coleta de informações para levantamento da fauna e da flora.
As ações contam com acompanhamento de técnicos da Prefeitura, responsável pelo monitoramento das atividades, elaboração de boletins, relatórios, mapas e estudos técnicos interligados as funções públicas de interesse comum e fiscalizando as atividades executadas pela empresa, com intuito de verificar se estão sendo atingidos os objetivos propostos.
Os estudos ambientais atendem as Resoluções 001/86 e 237/97, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, Conama, Termo de Referência e Manifestação Técnica, 0027/2019, emitidos pela Secretaria de Estado de Meio e Recursos Naturais, Sema, e as demais legislações que regem sobre o licenciamento ambiental.
Na construção do aterro sanitário de Imperatriz serão investidos em torno de R$ 22 milhões, através de convênio entre Prefeitura, Ministério do Meio Ambiente e Caixa Econômica. O montante será aplicado na compra do terreno, construção do aterro e recuperação do lixão. Dados do Ministério do Meio Ambiente, MM, estimam que o Brasil possui cerca de 1.700 aterros sanitários, em que o solo é preparado para que o lixo não prejudique o meio ambiente, não cause mau cheiro, poluição visual ou a proliferação de animais.
Com mais de 258 mil habitantes, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, o município de Imperatriz gera diariamente cerca de 314 toneladas de lixo, totalizando 9.437,36 toneladas por mês. Esse montante representa 1,271 quilos por habitante ao dia, acima da média nacional que é de 1,040 quilos por habitante por dia. (Léo Costa)
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