Dema de Oliveira
Com muita presteza e interesse demonstrado por todos os voluntários, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeronáutica (INFRAERO), Superintendência de Imperatriz, realizou na última sexta-feira (9) Exercício de Emergência Aeronáutica Completo (EXEAC).
O EXEAC compreende a mobilização de todos os integrantes do Plano de Emergência do Aeroporto (PLEM) para configuração de um acidente aeronáutico com características reais, onde o objetivo maior é aferir a eficiência de cada segmento, de forma que seus executantes apliquem os ensinamentos adquiridos e exerçam em todas as suas linhas as correções que se evidenciem necessárias.
O Brasil, como membro da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), ocupa lugar de destaque, estando entre os países que melhor atendem às recomendações da organização. No Brasil, podemos destacar o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) pelo seu relevante trabalho na prevenção de acidente aeronáutico.
O Plano de Emergência objetiva fixar, para cada tipo de emergência, as atribuições gerais dos diversos setores envolvidos e a necessária coordenação entre eles. Devendo cada órgão saber com clareza suas atribuições.
Na emergência, duas condições são básicas para que a administração do aeroporto e os seus integrantes cumpram a sua missão: disponibilidade de recursos nas condições necessárias, tanto em pessoal quanto em equipamento, e o adequado adestramento das equipes, de forma a permitir acionamento imediato e rápido dos meios de salvamento contra incêndio e no atendimento médico às vítimas dos acidentes, bem como aos familiares das vítimas.
Na simulação feita na última sexta-feira, foram três momentos. A queda da aeronave com a consequente explosão, atendimento rápido pelos bombeiros para apagar o incêndio e socorro imediato às vítimas, com a mobilização do pessoal voluntário da Infraero, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Na simulação, o atendimento definiu por quatro locais. Um onde seriam colocadas as pessoas fatalizadas, outro com pessoas feridas gravemente, outro com vítimas com ferimentos leves e o outro local com pessoas sem ferimentos, mas que também necessitam de atendimento médico. Todos esses locais foram diferenciados pela cor das bandeiras: pretas, amarelas, verdes e vermelhas.
A superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeronáutica (INFRAERO) em Imperatriz, Rosineide Diniz Pinheiro, que acompanhou toda a simulação, disse que esse tipo de treinamento é muito importante para que as pessoas possam sempre estar se qualificando e adquirindo conhecimentos de salvamentos em casos de acidentes. “Para um sobrevivente de um desastre aéreo, os primeiros socorros são muito importantes”, disse a superintendente.
Rosineide Diniz Pinheiro agradeceu a presença da imprensa e até demonstrou uma certa surpresa na cobertura do evento, feita por praticamente todos os órgãos de comunicação de Imperatriz.
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