Hemerson Pinto
Quem esteve presente esperava uma resposta positiva sobre alguma solução que pudesse resolver o mais rápido possível a crise no transporte público de Imperatriz. Mas o posicionamento do Município, representado na coletiva de imprensa pelo prefeito Sebastião Torres Madeira, e do Governo do Estado, representado pelo presidente da Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana, Artur Cabral, foi o mesmo desde o rompimento do contrato com a VBL: contratar uma empresa para explorar o serviço de forma emergencial e abrir licitação para a contratação de uma empresa que vai explorar o setor definitivamente.
Não apresentar datas definidas para cada processo foi o que deixou insatisfeito o público presente, formado por motoristas da empresa que detinha 70% das linhas, representantes do sindicato da categoria, taxistas e representantes do sindicato da categoria, mototaxistas e seu sindicato, além de estudantes e do Movimento Pelo Transporte Púbico.
Artur Cabral informou que uma das medidas a serem tomadas para ajudar a reestruturar o transporte público é a implantação do expresso metropolitano. O serviço, segundo o presidente da MOB, deu certo na capital São Luís e pode contribuir com ônibus que atenderam às chamadas linhas intermunicipais entre os municípios de Imperatriz, João Lisboa, Davinópolis, Governador Edison Lobão, com a ajuda de um aplicativo para celular que pode informar o horário certo ou aproximado de o veículo chegar aos pontos de ônibus onde os passageiros deverão aguardar. Uma medida a longo prazo e que poderá ser implantada, aos poucos, até o final do ano.
Por outro lado, o próprio presidente da MOB e o prefeito de Imperatriz afirmaram que Estado e Município não medem esforços para solucionar o problema, mas diante dos questionamentos sobre prazos concretos para o imperatrizense voltar a ver ônibus nas ruas, as respostas não foram muito diferentes das anteriores: o prazo de 15 dias para contratar uma empresa em caráter de emergência e logo após iniciar o processo de licitação para contratação definitiva.
O problema, segundo o Município e Governo do Estado, é que tudo o que é necessário para abrir a contratação emergencial já foi feito. Falta agora aparecerem empresas interessadas em participar do processo, apresentar propostas e ouvir contrapropostas.
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