Hemerson Pinto
São duas quadras na Rua Coriolano Milhomem, Centro, que abrigam o Camelódromo de Imperatriz e o Terminal de Integração. Ao lado do local onde passageiros aguardam pelos ônibus, o antigo coreto ainda é motivo de incômodo, com banheiros sem estrutura e que servem para abrigar usuários de drogas e até produtos de furtos.
“Tem um pessoal que chega aí com bicicleta, celular, até gente carregando liquidificador eu já vi. Entra e esconde nos banheiros, que servem só para isso mesmo. Às vezes a polícia passa procurando, mas não encontra nada. Depois o pessoal volta, pega o que escondeu e sai”, disse uma vendedora de lanches que não quis se identificar.
“Quando a gente precisa de banheiro, é preciso ir no Calçadão, pedir em alguma loja, ou no Hospital Regional, onde eles não querem mais nem deixar a gente usar. Tem uns 20 anos que está desse jeito”, disse a vendedora de comidas que se identificou como Raimunda.
A poucos metros do coreto sujo e com banheiros que não oferecem a menor condição de uso, o lixo está acumulado na praça há alguns dias. “Tinha muito mais, alguém colocou fogo em parte”, comentou dona Raimunda.
Do outro lado da rua, o esgoto corre a céu aberto próximo às bancas de comida. O problema também é antigo.
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