A temperatura alta por conta do fogo incomodou moradores mais próximos

Hemerson Pinto

O fogo iniciou por volta de 11 horas e de longe a fumaça chamava atenção. “Eu imaginei que era em alguma casa ou loja, fiquei apavorada quando vi. Depois, um vizinho me disse que era no terreno”, disse a dona de casa Eunice Mendes, na Nova Imperatriz.
Para o ajudante de pedreiro Alex Alves, “é preciso alguém tomar providência sobre esses incêndios. Não adianta apenas chamar os bombeiros, eles veem, fazem o serviço deles e vão embora. O terreno continua aberto, o mato cresce de novo e depois acontece mais incêndio”, declara.
A área é localizada em uma quadra formada por um matagal entre as ruas Pará, Maranhão e Gonçalves Dias, com uma saída para a Rua Rui Barbosa, no centro da cidade, ao lado do Templo Central da Assembleia de Deus, do Centro de Convenções e próximo a dois prédios, um residencial e um comercial.
“O perigo é porque nessa época o vento é forte e sopra pra todas as direções. É capaz de levar alguma faísca na direção desses prédios e acontecer algo ainda pior”, diz o carroceiro Antônio de Lima.
Por volta das 13h30, retornamos ao local e as chamas já estavam baixas, depois de consumir o mato e o lixo que cobria parte do terreno que, como já denunciado aqui em O PROGRESSO, serve como depósito de lixo.