Hemerson Pinto
O caso chamou atenção de longe pela quantidade de fumaça escura espalhada no ar. O incêndio foi registrado no início da manhã de quinta-feira em um galpão na Avenida JK, nas proximidades do bairro Nova Imperatriz.
“Eu vi de longe a fumaça e pensei que era perto de onde eu estava. Então, comecei a seguir e depois de pedalar muito cheguei aqui na JK”, disse o office-boy Rafael Pinheiro. Para a dona de casa Maria Eleni, “o susto só não foi maior porque eu vi a fumaça do quintal de casa e, quando corri pra rua e abri a porta, tava cheio de gente e carro, tudo parado, esperando os bombeiros chegar. Tinha gente lá dentro tentando controlar”, comentou.
As chamas consumiram a madeira que estava armazenada sob o galpão. Parte da estrutura não resistiu à temperatura do fogo, que se alastrava à medida que encontrava pelo caminho novas peças de madeira. Rapidamente as chamas ganharam altura. A fumaça, mais intensa, ganhou os ares e foi notada por pessoas que estavam em bairros como Santa Rita, Vila JK, Boca da Mata e Bonsucesso.
A notícia se espalhou rapidamente pelas redes sociais, principalmente nos grupos de notícias via aplicativo de celular. Fotos do local, como esta que ilustra a matéria, e de pessoas observando o incêndio circularam rapidamente. O 3º Batalhão de Bombeiros Militar foi acionado e enviou vários caminhões bomba tanque para combater as chamas.
Quarta-feira – Na manhã da última quarta-feira, outra cena envolvendo fogo movimentou a mesma avenida. Uma Kombi foi consumida pelas chamas após apresentar problemas na parte elétrica. O motorista conseguiu estacionar o carro e sair correndo ao perceber a fumaça e o cheiro de queimado segundos antes do fogo tomar de conta do veículo.
Batalha – Esta semana, o Corpo de Bombeiros vem enfrentando uma verdadeira batalha contra as chamas, principalmente nas ocorrências de incêndio em terrenos localizados na zona urbana. A maioria dessas áreas acumula lixo e quando os sacos plásticos, pneus, caixas de papelão e outros descartados atinge quantidade considerada são queimados pelos moradores. Rapidamente as chamas ganham força com o mato seco e a fumaça invade residências mais próximas.
Em um dos casos, registrado no último domingo, no bairro Santa Inês, os bombeiros levaram mais de 1 hora para combater o fogo. No dia seguinte, na Vila Fiquene, os militares usaram uma técnica onde é possível combater o fogo na vegetação provocando fogo logo ao lado, e assim conseguiram eliminar as chamas.
Só no mês de agosto foram mais de 40 casos de incêndio em vegetação na área urbana atendidos pelos bombeiros. O número deve aumentar até o mês de outubro, período propício a incêndios do tipo.
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