Inauguração de auditório com seu nome, lançamento de livro de arte sobre sua vida, apresentação de um instituto de apoio sociocultural e exposição de objetos e documentos são os eventos que homenagearão o empresário José de Ribamar Cunha, falecido em 2014, criador do grupo empresarial que leva o seu nome. A solenidade ocorrerá nesta sexta-feira, 20, a partir das 19 horas, no mezanino do edifício Aracati Office (rua Urbano Santos, 155), no centro de Imperatriz.
A homenagem "post-mortem" a José de Ribamar Cunha terá início com o descerramento da placa que marcará a inauguração do moderno auditório que leva seu nome, conforme decisão do condomínio edifício Aracati Office. O auditório, que poderá ser alugado para eventos, tem 250 cadeiras e está dotado de recursos para a realização de palestras, cursos e outros eventos do gênero.
Também será apresentado o Instituto Odenice & Ribamar Cunha (IORCUNHA), entidade pensada e planejada pelo empresário e que seus filhos e outros familiares estão formalizando. O IORCUNHA apoiará, entre outras, atividades de ações sociais, culturais, esportivas, comunitárias e assistenciais, muitas delas realizadas ou apoiadas em anos anteriores ao abrigo do conceito de Cidadania Empresarial e Responsabilidade Social e Ambiental. Ribamar Cunha sempre apoiou instituições e eventos; entretanto, com seu jeito discreto, não fazia divulgação das colaborações e realizações, embora, em diversos casos, tenha recebido prêmios, troféus, diplomas e outros reconhecimentos e homenagens de órgãos públicos e de organizações privadas durante sua vida.
Outro ponto alto da noite será o lançamento de uma obra de elevada qualidade gráfica e de conteúdo: o livro "RIBAMAR CUNHA - TRAJETÓRIA DE UM VENCEDOR", que, em grande formato, traz um pouco da vida pessoal e empresarial do destacado empreendedor imperatrizense, além do registro de dezenas de depoimentos de familiares, amigos, colegas e colaboradores. A obra tem o selo editorial do Instituto Odenice & Ribamar Cunha e toda a arrecadação com a venda dos exemplares no lançamento será doada à AMPARE - Associação de Amparo aos Pacientes de Câncer da Região Tocantina, entidade que era apoiada por Maria Odenice de Sousa Cunha (Dona Didi), esposa de Ribamar Cunha, falecida em 2011.
Durante toda a solenidade estarão expostos objetos e documentos ligados à vida pessoal e empresarial de José de Ribamar Cunha. Além da direção do Condomínio do Aracati Office, estão à frente da solenidade os oito filhos de Ribamar Cunha: Alzira, Ribinha Cunha, Neilamy, Wdson, Léo Cunha, Edson, Odenice Karla e Danielle, todos gestores das empresas do Grupo, nos três setores da economia - agronegócios, indústria e serviços.
O empresário - José de Ribamar Cunha, filho de Leovegildo Ferreira da Cunha e de Maria Vegilda da Cunha (Dona Maroca), nasceu em 12 de junho de 1931, em Pastos Bons, município que é a matriz histórico-cultural do sul do Maranhão e de cujo território nasceram cidades como Grajaú, Imperatriz, Açailândia e Montes Altos, entre outras.
Ribamar Cunha aprendeu o ofício do pai, que foi um competente mecânico de máquinas, equipamentos e instrumentos, inclusive os de precisão, como relógios. Todos estes ofícios José de Ribamar Cunha aprendeu e em todos eles, assim como seu pai, mostrou extrema habilidade.
Após o casamento com Dona Didi e o nascimento da primogênita Alzira e passagem por alguns dias em Brasília (DF), José de Ribamar Cunha, em 1960, veio para Imperatriz, onde se estabeleceu como relojoeiro e, depois, comerciante, pioneiro no transporte alternativo até, finalmente, em 1969, comprar a pequena torrefação do Café Viana, que ficava na localidade Bela Vista, no outro lado do rio Tocantins, no então estado de Goiás. Ribamar Cunha cuidou de transferir o Café Viana para Imperatriz e com o passar do tempo transformou-o na grande indústria, sucesso empresarial e identidade com seus consumidores. Embora os diversos negócios do Grupo Ribamar Cunha, o Café Viana é a parte mais visível - e de sabor em dobro... - de todos os empreendimentos.
A morte de José de Ribamar Cunha há três anos, por AVC (acidente vascular cerebral), foi uma surpresa para os amigos, filhos e demais familiares, mas não causou perturbação na continuidade dos negócios do Grupo: Ribamar Cunha, com seu talento e visão, vinha aos poucos deixando a gestão e há muito preparara todos os oito filhos para a condução das empresas. Apesar da perda do fundador do Grupo, os filhos confirmaram que não eram apenas herdeiros, mas, sim, sucessores na condução dos negócios e continuadores dos princípios e práticas saudáveis desenvolvidos e aplicados por José de Ribamar Cunha. (E. S.)
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