Se os números de inadimplência no mês de outubro geraram ânimo nos empresários de Imperatriz, os de novembro continuam dando motivos para comemoração. O total de pessoas com o nome no vermelho caiu mais uma vez no último mês, passando de 10.728 em outubro para 10.654 em novembro.
Esses dados são baseados nas empresas que fazem parte do quadro de associados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Imperatriz e com base nas consultas em nosso balcão de atendimento.
Para animar ainda mais os comerciantes, o número de pessoas que tiveram seus nomes retirados da zona de inadimplência passou de 7.900 em outubro para 8.326 em novembro.
O presidente da CDL de Imperatriz, Francisco da Silva Almeida (Chico Brasil), explica que o 13º salário e o aumento do número de vagas de emprego, tanto fixas como temporárias, são fatores determinantes para fomentar esses dados.
“Esse é o período em que existe mais dinheiro no mercado em função do 13º salário e também muita gente nesse momento, que tem alguma coisa vencida, procura ajustar sua vida para fazer compras de fim de ano. Isso contribui muito para a diminuição da inadimplência”, afirma Chico Brasil.
Ainda segundo o presidente da CDL, à medida que você tem clientes sem débito e com suas contas atualizadas, certamente o consumidor deve voltar a adquirir produtos em compras e é exatamente isso que o mercado espera para o mês de dezembro.
Contradição - De acordo com a pesquisa de intenção de compras para o natal de 2013, produzida pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio/MA), o comércio promete movimentar R$ 31,8 bilhões no Maranhão. Contudo, o número de inadimplentes em novembro deste ano é 3,19% superior ao do mesmo período do ano passado.
Chico Brasil assegura que esse fato pode atrapalhar, mas que existe outro fator que pode fazer com que as projeções se tornem verdadeiras.
“A inadimplência sempre atrapalha. Agora, o comércio está figurado nas vendas a prazo e nas vendas a vista. Esse ponto que contrapõe uma situação contra a outra seria em função disso: às vezes as pessoas tem débito, mas continuam comprando a vista”, explica o presidente da CDL. (Assessoria CDL - Imperatriz)