Colaborador há 30 anos do Jornal O PROGRESSO, faleceu a 0h48 minutos de domingo o jornalista e colunista social Jonas Ribeiro Soares Neto, descendente de uma das mais tradicionais famílias imperatrizenses. Ele foi vítima de parada cardíaca devido a complicações de diabetes e renais.
O velório e sepultamento foram acompanhados por dezenas de amigos, de todos os segmentos da sociedade, e dezenas de coroas foram enviadas, numa demonstração do quanto Jonas Ribeiro era querido pela sociedade imperatrizense. O corpo foi levado para o Cemitério São João Batista em carro do Corpo de Bombeiros.
Durante o sepultamento, várias pessoas se manifestaram, destacando a figura simples, amiga e humana de Jonas Ribeiro. Entre elas, falaram Conceição Formiga, Maria Leônia, Otília Bandeira e Bosco Brito.
Jonas Ribeiro, com seus colegas Maria Leônia, Linda Veloso, Jussara Cerqueira, Hélio de Oliveira e Tereza Eugênia Santos Sousa, formava o sexteto dos mais expressivos e antigos colunistas sociais da imprensa escrita e eletrônica de Imperatriz.
O jornalista tinha 58 anos, cursou Administração de Empresas em Belém-PA e ainda estudou Turismo em Imperatriz. Era um desses apaixonados pela cidade, e não se continha quando achava que devia fazer observações críticas acerca dos maus-tratos a Imperatriz. Um exemplo do comportamento crítico de Jonas Ribeiro está presente em seu livro "Entre Fronteiras e Dimensões", que ele lançou em 2011, com o prefácio do jornalista Edmilson Sanches.
No colunismo social, Jonas Ribeiro foi trazido para escrever no jornal, que procurava à época introduzir um modelo para cooptar os jovens da nova sociedade que se formava em Imperatriz. E ele, recém-chegado de Belém, para onde foi estudar, topou e passou a assinar a coluna News, que ao longo dos tempos foi mesclando a juventude com as senhoras e senhores da sociedade. O exemplo desta mistura foi vista em seu velório, onde centenas de pessoas de todas as idades foram lhe prestar o último adeus.
Viveu e conviveu com eles as muitas fases de Imperatriz, sempre pautando pela humildade, solidariedade e nunca se deixou levar pela soberba e ostentação.
Eventos
Foi pioneiro em vários eventos, como Rainha do Carnaval, baile Vermelho e Preto, chás para as mulheres e happy hour. Apresentou ainda programa social nas TVs Mirante e Nativa, além de editar a Revista das Estrelas, que mostrava o dia a dia do mundo colunável, e recebeu a comenda Frei Manoel Procópio, outorgada pela prefeitura no aniversário da cidade.
Jonas era o filho mais velho do casal Raimundo e Lourdes Ribeiro. Tinha os irmãos Jomar, Josimar, já falecido, e Raimundo Filho.
O falecimento do jornalista comoveu a cidade e o seu velório, em sua residência, recebeu numerosos amigos. Sua última coluna em O PROGRESSO foi publicada na edição de quinta-feira, 3 de agosto, e falou, entre outros assuntos, sobre a seca no rio Tocantins e o trabalho da primeira-dama do Município, Janaína Ramos.
O editor de O PROGRESSO, Coriolano Rocha Filho, lamentou a morte do amigo e companheiro de trabalho. "Jonas, você cumpriu sua pauta com competência, simplicidade e credibilidade.
Sofremos uma grande perda. Estamos tristes. A Família O PROGRESSO agradece por tudo que fizeste, honrando e ajudando a elevar o nome do Jornal. Valeu, cara. Você fará muita falta. Descanse em paz", afirmou o jornalista, também da família tradicional de Imperatriz.
O impressor Janildo Frazão disse que "Jonas era uma pessoa muito simpática, não só pela elegância, mas pela forma sensível como sempre tratou todos, inclusive nós, seus colegas de trabalho. Descanse em paz, meu querido".
A revisora Janaína Almeida Borges relata a forma carinhosa como o colunista tratava a todos: "Jonas sempre foi muito carinhoso e simpático. Muito educado, era incapaz de passar sem cumprimentar ou fazer alguma brincadeira. Fará muita falta a todos nós".
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