Arte, luta e dança. Essas palavras resumem o que é a capoeira. Quem esteve no Imperial Shopping no último sábado (24) pode conferir um pouco do que esse esporte representa. Na oportunidade, foi realizado o Encontro Nacional de Capoeira promovido pelo Grupo N’Golo de Capoeira.
Segundo um dos professores participantes, o evento tem por objetivo promover uma “troca de informações entre pessoas de estados diferentes que praticam a capoeira. É um intercambio sociocultural e educativo. E com essa troca podemos engradecer ainda mais a capoeira da nossa cidade”, destacou Robert Sousa Cruz, professor de Capoeira.
O evento contou com a graduação dos alunos dos projetos de capoeira das escolas pública de Imperatriz. A graduação é representada pela troca da corda. As mesmas representam a evolução da técnica, da percepção, da coordenação dos movimentos e da sensibilidade. Cada corda possui uma cor e significado diferente sempre remetendo a um elemento da natureza.
A contra-mestre de Brasília, Michele Santos, chama a atenção para o força transformadora da capoeira como instrumento de inclusão social. “Eu tive tudo para ser uma drogada, para ser uma bandida por que o ciclo de amizades que eu tinha era dessa forma. E com onze anos de idade eu comecei na capoeira, e hoje eu tenho 31. E graças a Deus eu não conheci as drogas, a marginalidade devido ao esporte. E hoje eu sou formada, sou jornalista, mãe e esposa. Tudo devido à capoeira”, contou.
Com o mesmo sentimento a jovem Thais Moto da silva, de 17 anos, lembra como a prática da Capoeira foi e é importante para sua vida. “Eu sempre gostei. Comecei aos cinco anos por causa do meu padrasto. Eu era muito fechada e na capoeira eu fui criando vínculo com as pessoas. Agora sou mais extrovertida o que me ajuda na faculdade, na igreja, se comunicar mais com as pessoas”, relatou.
A gerente de marketing do Imperial Shopping, Tânia Lemos, ressalta que a direção do Shopping tem a preocupação de apoiar iniciativas como essa. “A capoeira é um dos elementos mais significativos da cultura brasileira. É algo que precisamos valorizar. Mas, muitas vezes nem temos acesso às rodas de capoeira da cidade. E aqui no shopping, pessoas de todas as idades e classes sociais puderam ter acesso ao evento e ver as apresentações”. (Assessoria de Imprensa)
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