Hemerson Pinto
Longe de casa e em uma viagem que para chegar ao destino uma integrante do grupo precisou vender os patins conquistados em vitórias anteriores. Como em todas as competições que participam, as despesas saem do bolso. Um empresário da cidade colabora, “mas fica chato a gente toda vez ter de pedir apoio à mesma pessoa”, diz um dos patinadores.
Os integrantes da Associação Imperatrizense de Patins Inline, mais uma vez, representaram a cidade em uma etapa do Nordeste Inline Street Series, realizada em Teresina, capital do Piauí. O resultado foi positivo. Entre participantes de vários estados, os imperatrizenses conquistaram o 3º lugar no Open/Pro Masculino, o 2º lugar na categoria iniciante, o 1º lugar feminino e uma 4ª colocação na iniciante.
Os patinadores, ou ‘inline’, como são chamados, enfrentam dificuldades desde os treinos em Imperatriz até as viagens para as etapas da competição. Uma outra fase já acontecerá no próximo mês, em Belém, e novamente já iniciaram busca por apoio para custear passagens e estada. A premiação que recebem com os pódios serve apenas para repor o que já foi gasto com a organização das viagens anteriores.
Segundo os integrantes, a associação foi criada para reunir os patinadores de Imperatriz e, de forma organizada, facilitar a conquista de recursos para garantir a participação da cidade em competições de nível regional e nacional, mas até agora não surtiu efeito.
Outro desafio são os treinamentos feitos diariamente na Praça Mané Garrincha. A falta de uma pista adequada impede que manobras mais arriscadas sejam ensaiadas por mais vezes e, mesmo assim, evitando alguns detalhes que podem ser fundamentais na hora da competição, os atletas ainda se machucam durante os treinos.
“Temos o sonho de trazer uma das etapas do Nordeste Inline para Imperatriz, mas a pista que temos não permite”, diz Wellington, presidente da associação.
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