A oceanógrafa imperatrizense Bruna Maria Lima Martins, formada pela UFPA - Universidade Federal do Pará participou recentemente, na Patagônia, do XV Congresso Latino Americano de Ciência do Mar.
De acordo com Bruna Maria, o evento, que começou no dia 17/09 e reuniu cerca de 2.500 especialistas de todo o mundo, foi realizado na região da Patagônia, na Argentina.
Bruna Maria integra o GEMAM - Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos da Amazônia, criado com o objetivo de obter informações sobre as espécies de botos, baleias, golfinhos e peixes-boi que ocorrem na costa amazônica.
O GEMAM está empenhado nas seguintes atividades: monitoramento sistemático das praias, tanto da costa leste da Ilha de Marajó como da APA de Algodoal/Maiandeua; com o recolhimento de carcaças de botos, resgate de baleias e golfinhos encontrados mortos no litoral do Pará; avaliação das interações entre os mamíferos aquáticos e atividades humanas; estudo do comportamento dos botos-vermelhos, botos-cinza e peixes-boi em seu ambiente natural, e ainda a busca por maiores informações sobre as áreas de ocorrência destes animais.
O evento realizado na Patagônia tem como objetivo realizar reuniões técnicas-científicas, onde acontecem debates e discussões sobre assuntos relacionados à Ciência OCEANOGRÁFICA, BIOLÓGICA, entre outros.
“Sou um pouco do mar, pertenço à classe das MARias, nasci MARanhense, na cidade de Imperatriz. Desde pequena minha cabeça nunca conseguiu separar o homem da natureza, por isso me permiti à liberdade em conhecer os oceanos, daí esbarrei na oceanografia na Universidade Federal do Pará (2007-2011)”, disse. “Para a sociedade sou oceanógrafa, estudo com muita paixão duas classes de animais que dependem muito da água para viver: os mamíferos aquáticos (baleias, golfinhos, botos, peixes-boi) e os pescadores do litoral amazônico. Graças a eles me descobri em cantinhos encantadores do litoral paraense e entrei de cabeça em projetos para a conservação dessas espécies (uma experiência e tanto)”, completou.
Bruna disse ainda que no mar ingressou na onda do surf, (re) conhecendo lugares e pessoas, e entre o equilíbrio e o movimento veio o estímulo em concretizar esse projeto. “Um pouco da mudança que gostaria para o mundo”, frisou.
Publicado em Cidade na Edição Nº 14519
Imperatrizense participa de congresso na Patagônia
O evento reuniu mais de dois mil e quinhentos especialistas de todo o planeta
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