O eleitor imperatrizense se comportou com cidadania durante as nove horas que durou a votação. Mas foi perceptível a falha da Justiça Eleitoral, que não conseguiu atualizar o e-Tílulo, causando transtornos a milhares de eleitores que tiveram mudanças de endereços em suas seções eleitorais e, com isso, tiveram que ir a dois endereços. Na UFMA, na UemaSul, na Escola Nascimento de Morais e na Escola Governador Archer foram muitas as reclamações. Na UemaSul, mais de uma centena de eleitores deixaram de votar por chegarem atrasados. Segundo um eleitor, na Escola Governador Archer, que recebeu duas novas seções eleitorais, havia apenas uma urna para três seções.
Como é comum em todas as eleições, muita informação desencontrada acaba ganhando versos que se propagam. Teve um eleitor que disse ter votado em seu candidato a presidente, mas que na hora de confirmar não teve o voto confirmado, apesar de ter aparecido a foto depois de ele ter digitado o número. Outro disse que, apesar de digitado o número e aparecido a foto, também surgia a legenda Voto Nulo.
Outro caso que causou tumulto foi o de um candidato a deputado federal que foi votar em seção eleitoral na Vila Cafeteira, que não é a de sua inscrição, o que é permitido por lei, já que quem é candidato pode votar em qualquer seção no município em que é inscrito, e teve sua intenção recusada. Acontece que ele não informou à mesa diretora que era candidato. Com sua insistência, que durou em torno de vinte minutos, formou-se um pequeno tumulto com muitos eleitores protestando. No fim, o candidato acabou votando e sendo motivo de gozação de alguns eleitores: deixa ele votar, não vai fazer diferença mesmo.
Publicado em Cidade na Edição Nº 16232
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