Gil Carvalho
Durante a realização da Conferência Municipal de Saúde de Imperatriz, foram debatidas diversas prioridades que deverão ser implantadas, de acordo com a limitação financeira do município, para melhoria do pronto-atendimento da saúde pública.
O secretário-adjunto de Saúde, Arnaldo Alencar, lembra que o tema foi debatido com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), prestadores de serviços e a gestão municipal de saúde para atender aos novos projetos.
Ele observa que devido à crise financeira que assola o país, o município sofreu com a redução na ordem de R$ 1 milhão destinado à saúde pública de Imperatriz. “O prefeito Sebastião Madeira realiza um esforço gigantesco para cumprir os 15% mínimos necessários, mas acaba complementando com mais de R$ 2 milhões para garantir o funcionamento da saúde pública”, explica.
Arnaldo Alencar ressalta que a cidade funciona como polo macrorregional de saúde para atender aos usuários não apenas de Imperatriz, mas das regiões sudoeste do Maranhão, norte do Tocantins e sul do Pará. “A grande dificuldade maior é que se abre uma porta, como é o caso do Hospital Socorrão, e a unidade móvel de oncologia, referência em atendimento, fato que aumenta a demanda, mas os recursos são limitados para atender a essa grande quantidade de pessoas”, frisa.
O subsecretário de Saúde assinala ainda que o município investe, embora de maneira paliativa, na reforma do prédio do hospital municipal, investimentos em equipamentos e atender grande maioria das especialidades médicas na área de alta complexidade. “A dificuldade maior é o financiamento da saúde pública; temos esperança que deverá melhorar, caso seja aprovada a nova CPMF (Contribuição Provisória de Movimentação Financeira) que tramita em Brasília”, finaliza.
Comentários