Em entrevista, o diretor do Hospital Municipal de Imperatriz, Alisson Mota, informou que o prefeito Sebastião Madeira encaminhou ao Ministério da Saúde, em Brasília, documento solicitando um hospital com capacidade de 300 leitos para Imperatriz. “Tínhamos na época 283 leitos, porém hoje a capacidade chega a 400. Contudo, a região necessita de um hospital que tenha pelo menos 500 leitos”, estima.
Considerado referência em atendimento de urgência e emergência, Alisson Mota lembra que o Socorrão funciona há muitos anos em prédio alugado, situação que demonstra dificuldade em planejamento adequado. “A segunda maior cidade do estado deveria ter um hospital público em urgência e emergência, pois essa tem sido desde o primeiro mandato uma preocupação do prefeito Madeira”, comenta.
Em relação à capacidade de atendimento do HMI, o diretor lembrou que o prefeito Madeira encaminhou, ainda em maio, para diversos órgãos, incluindo a Câmara Municipal de Imperatriz e o Ministério Público do Maranhão, relatório expondo a situação de crescimento da demanda de atendimento no único hospital de urgência e emergência de alta complexidade de Imperatriz.
“A nossa preocupação é que, talvez, a partir do ano que vem comecemos a ter problema de pacientes no corredor do Hospital Municipal de Imperatriz, cuja intenção é conseguir atender essa demanda”, disse ele, ao lembrar que o município ainda não recebeu resposta sobre a solicitação do hospital de 400 leitos.
Alisson Mota ressalta que o prefeito Madeira, durante audiência com técnicos do Ministério da Saúde, foi orientado a viabilizar junto aos deputados federais do Maranhão recursos de emenda de bancada para construção desse hospital em Imperatriz. “O prefeito foi atrás desse incentivo no propósito de construir um hospital de 500 leitos em nossa cidade”, finaliza.
Reumatologia infantil – O diretor do HMI ressalta ainda que “falta uma política para identificar os problemas locais na área da saúde pública no Brasil, como é o caso de Imperatriz, que necessita contratar um médico especialista em reumatologia infantil”.
Ele explica que “não é sempre que o município necessita desse profissional, porém considera-se importante tê-lo no quadro do município, evitando encaminhar o paciente para São Luís – a 640 km de Imperatriz”. “O que se falta em nível nacional é identificar os problemas de cada localidade do país”, avalia. (Ascom)
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