Curso é dividido em dois módulos: Introdução ao Zoneamento Ambiental e Elaboração do ZAM

O Curso de Zoneamento Ambiental teve seu início na manhã dessa terça-feira, 06, e contou com representantes do Ministério do Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Defesa Civil, Planejamento Urbano e Ministério Público, para discutir a elaboração do Zoneamento Ambiental do município.

Dividido em dois módulos: Introdução ao Zoneamento Ambiental e Elaboração do ZAM, a capacitação terá duração de quatro dias entre diagnósticos, prognósticos e saídas em campo para a orientação dos gestores de Imperatriz. De acordo com a analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Célia Melo, a proposta inicialmente quer "dar uma cara ao ZAM" em todo o país, ajustar um modelo de roteiro junto às cidades escolhidas.
A escolha dos municípios se deu a partir de critérios como: estrutura básica necessária, grau de contato com o ministério e receptividade dos gestores. "Classificamos cinco cidades por pontuação e Imperatriz foi escolhida como a primeira a receber o curso", conta a analista ambiental.
A secretária municipal de Meio Ambiente, Rosa Arruda, comenta a importância de um momento como esse de discussão do tema "Zoneamento Ambiental" para o município. "É um momento único que usaremos para sanar as dúvidas e dar todas as contribuições necessárias para a futura construção do Plano de Zoneamento Ambiental Municipal", enfatizou Rosa.
A expectativa é positiva, o promotor Jadilson Cirqueira, da 3ª Promotoria Especializada em Meio Ambiente do Ministério Público do Estado do Maranhão, que também participa do curso, fala sobre os ganhos da cidade. "Esse é um procedimento que vai definir dentro do município áreas prioritárias para preservação e conservação ambiental e tudo passa por um olhar específico dentro do zoneamento ambiental", comenta o promotor.
De acordo com a ministrante do curso, Cláudia Grossi, mestre em gestão territorial e ambiental, o projeto ainda não está em fase de participação popular, mas de discussão com os gestores para que, em conjunto, seja gerada uma base para a construção de um processo maior: "Essa é uma geração de material técnico para composição de dados e subsídios que serão uma base ambiental", disse Cláudia. (Texto Giuliana Piancó)