Mais de 20 audiências públicas foram realizadas em bairros de Imperatriz

"Este foi um ano repleto de trabalho, conhecimento e superação", afirmou a secretária municipal da Mulher, Edna Ventura. Ações realizadas colocaram Imperatriz como pioneira na região, no enfrentamento à violência doméstica. Em 2017, contabilizam aproximadamente 200 atendimentos psicológicos e 174 sociais; 87 acompanhamentos pedagógicos a crianças filhas de mulheres vítimas de violência; 190 encaminhamentos; 06 oficinas e rodas de conversa; 37 visitas domiciliar; 19 visitas a escolas infantis; 18 palestras em escolas; 06 reuniões com grupos de mulheres; 26 abrigamentos; 05 participações em eventos e capacitações em rede, e 21 audiências públicas em bairros para elaboração do II Plano Municipal de Políticas para as Mulheres.
"Realizamos a primeira edição do Bloco Impera Mulher durante o carnaval, para distribuição de material informativo e de prevenção. Além disso, em março, aconteceu a IX Semana Imperatrizense da Mulher com a realização do Pit Stop no Dia Internacional da Mulher e da primeira edição da Corrida. E, no final de outubro e início de dezembro, ocorreu a campanha Imperatriz pelo fim da violência contra as mulheres", explicou Edna Ventura.
Durante a edição do Salão do Livro de Imperatriz, Salimp - 2017, a secretaria disponibilizou um espaço no stand da Academia Imperatrizense de Letras, com uma urna, para que as mulheres que passavam por ali deixassem sua opinião e assim foi possível identificar necessidades e definir prioridades.
Em 2017, o Centro de Referência em Atendimento à Mulher, Cram, completou sete anos em Imperatriz, com grande número de serviços oferecidos. "Durante todo o ano de 2016, o Cram atendeu 94 mulheres. Em 2017, já superamos este número com 160 atendimentos. Além das ações em rede, desenvolvemos o Projeto Escola pelo fim da violência com palestras e encontros para prevenção e combate. Para isso, contamos com o apoio do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas da Secretaria de Educação", informou Sueli Brito, assistente social e coordenadora do Cram.
A SMPM mantém, ainda, a Casa Abrigo Dra. Ruth Noleto. Construído em 2003 e inaugurado em 26 de junho de 2008, o espaço conta com equipe de 12 funcionários em regime de plantão, entre vigias, cuidadoras, assistente social, pedagoga, auxiliar administrativo e coordenação. Profissionais buscam ajudar mulheres sem julgamentos, trabalhando a autoestima para que elas rompam o ciclo de violência que passam. "Em 2017 abrigamos 24 mulheres em situação de violência e oferecemos atendimento psicológico, social e acompanhamento em todos os serviços oferecidos pela Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar", esclarece a coordenadora Carleane Santos.
De acordo com o regimento interno, a mulher pode ficar abrigada até 90 dias e, se for de outra cidade ou estado, a SMPM oferece todo o suporte para que ela retorne, através de apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Sedes, com as passagens. Durante a campanha dos 16 dias de ativismo, promovida pela Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, a equipe da secretaria também participou da Corrida Pró-mulher e do lançamento do projeto "Conversando com elas", realizado pela 8ª Promotoria de Justiça Especializada de Imperatriz, no Ministério Público. (Luana Barros - ASCOM)