A presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Commam), Ivanice Cândido Falcão, informou à reportagem que foi realizada nesta quinta-feira (8) reunião para debater os ajustes do projeto que está sendo elaborado em conjunto para criação de unidade municipal de conservação ambiental em Imperatriz. Entre os participantes, estavam o titular da Promotoria Especializada em Defesa do Meio Ambiente, promotor Jadilson Cirqueira, o procurador-geral do Município, Gilson Ramalho e a secretária de meio Ambiente Tereza Marques entre outros.
Segundo ela, a reunião foi considerada proveitosa, sobretudo por reunir representantes do Ministério Público, da Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma) e a Procuradoria-geral do Município de Imperatriz em prol de um tema extremamente relevante para a comunidade.
“Temos um projeto elaborado [há mais de anos] pela Sepluma, inclusive aprovado pela Câmara de Vereadores tendo em vista a necessidade de fazer uma lei que regulamente um sistema municipal de unidade de conservação em nossa cidade”, disse ela.
Ivanice Cândido observa que “é preciso levar em consideração as legislações nacional e estadual que tratam sobre unidade de conservação ambiental, sendo prevista a criação de uma lei municipal”. “Esses debates e ajustes neste projeto foram de grande importância, cita como exemplo, a recente perda de R$ 10 milhões oriundo da compensação ambiental repassado por uma indústria de celulose instalada em Imperatriz”, lamentou.
Ela argumenta que a ausência de uma unidade de conservação, Imperatriz deixou de receber do grupo industrial os recursos para investimentos no meio ambiente, sendo transferido para São Luís. “A nossa cidade e os municípios circunvizinhos ficaram apenas com os impactos ambientais, prejuízo considerado muito grande para o meio ambiente”, cita.
A presidente do Commam defende que “é preciso agilizar a criação dessa unidade de conservação ambiental para que os próximos investimentos que foram instalados no município os recursos sejam investidos em Imperatriz”. “Temos a convicção que a aprovação dessa lei municipal, bem como do sistema municipal de conservação ambiental será de fundamental importância para habilitar a cidade a receber os recursos destinados à compensação ambiental”, finalizou.(Gil Carvalho)
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