Um dos mais tradicionais festivais internacionais, realizado há 18 anos na cidade das mangueiras, o FIDA reverenciou jovens bailarinos de nossa querida Imperatriz.
Em meio a atrações nacionais e internacionais, como Ana Botafogo, Carlinhos de Jesus, Priscila Yokoi, Larissa Nominal, Santiago Gil e muitos outros de reconhecimento internacional, nossos jovens bailarinos estiveram competindo e apresentando a cultura do clássico e neoclássico nascido e criado em terras sul-maranhenses.
Foram eles Jorge Luis, de 13 anos; Isabela Bilia e Ana Laura Lucena Homobono, de 10 anos; Amanda Siqueira Braide, de 20 anos; Wadhny Castro e Bárbara Nepomucenos, de 17 e 18 anos.
Todos competiram em categorias distintas por títulos que vêm valorizar um trabalho de longa estrada como o da arte da dança. Aconteceu desta maneira com Jorge, de 13, e Isabela, de 10, bailarinos que competiram com a variação masculina do repertório Arlequinade e a variação feminina do repertório O Pássaro Azul, pela tão cobiçada bolsa do Miami City Ballet, contra outros 70 grupos e ganharam.
“Não podemos externar o tamanho da emoção por esta conquista”, diz a professora Flavia Homobono, emocionada.
Em meio a tanta emoção, Jorge Luis, como é chamado na escola que frequenta desde seus primeiros passos, ainda conseguiu o título de “bailarino revelação” por sua beleza técnica e linhas aptas ao trabalho clássico. Tal honraria foi-lhe dedicada pelo 1º bailarino do TRMJ, Marcelo Misailidis, também parter de Ana Botafogo e professor de uma das oficinas ministradas no FIDA e que Jorge participou.
Em meio à maratona de apresentações, os jovens Wadhny Castro e Bárbara Nepomuceno estrearam com o pas de deux de O Corsário (Le Corsaire), do poeta britânico Lord Byron, com coreografia de Marius Petipa, renomado coreógrafo e conhecido por muitos como o “pai do balé clássico”. A pequena Ana Laura, 10, esteve representando nossa cidade com o solo da Princesa Florine do repertório clássico “O Pássaro Azul” e encerrando umas das oficinas de ballet clássico lideradas por uma das maiores professoras de ballet do Brasil, Toshie Kobaiashi.
A bailarina Amanda S. Braide esteve presente no evento com duas coreografias de um neoclássico e um clássico de repertório que protagonizará no espetáculo de encerramento da companhia que faz parte no final deste ano, Carmen, baseado na obra-prima do francês Georges Bizet.
“Imperatriz prova mais uma vez a que veio, pois o ballet clássico apenas escolhe aqueles que são bons, por ser uma arte exigente com seus atributos. Um festival deste porte só vem a acrescentar à cultura de Imperatriz, que merece apoio e apostas”, completa a professora Flavia Homobono, encerrando assim o que acreditamos ser mais do que verdade no que diz respeito à cultura de nossa cidade que deve ser mais que cultivada e valorizada. Viva nossos jovens bailarinos. Parabéns! (Assessoria)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14242
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