Vista de Imperatriz a partir do pátio interior do 50º BIS

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”, divulgado nessa segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com a publicação, a cidade com o IDHM mais elevado é São Caetano (SP) e os municípios que tiveram maior evolução no quesito “renda” são das regiões Norte e Nordeste. O IDHM é um índice composto a partir das informações do conjunto da população brasileira por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).
Na região Norte, nenhuma cidade de porte, exceto capitais, possui IDHM como o de Imperatriz, fato que se repete também no Nordeste (à exceção de Paulista, na região metropolitana do Recife. Na verdade, um quadro de empate técnico, 0,732 x 0,731). No presente e, tudo indica, no futuro, nossa cidade exibe seus indicadores de forma verticalizada. Consolida essa perspectiva a entrada em funcionamento da fábrica da Suzano Papel e Celulose, empresa mor que será fator decisivo para elevar a arrecadação de impostos no município, além da geração de emprego e renda. Outro fator a contribuir com o desenvolvimento reside nos dois cursos de medicina, um deles da Universidade Federal, a funcionar já no primeiro semestre do ano que vem.
A divulgação do IDHM (0,731) incluindo Imperatriz no grupo de Alto Desenvolvimento Humano é um bom indicador. Basta ver que Anápolis, em Goiás, está distante de nós por apenas 6 pontos (0,737) e estamos largamente à frente de Aparecida de Goiânia (índice de 0,718). Também, vemos pelo retrovisor as duas maiores cidades do Pará, Santarém e Marabá, respectivamente. Mostrando o bom momento que a cidade vive, o índice de Imperatriz está acima de outras grandes cidades em outros estados, a saber: Feira de Santana, Vitória da Conquista e Camaçari, na Bahia; Caruaru, Petrolina e Jaboatão dos Guararapes (esta, no grande Recife), em Pernambuco; Juazeiro do Norte e Caucaia, no Ceará; Mossoró, no Rio Grande do Norte, e até as capitais do Acre, Rio Branco, e de Alagoas, Maceió.
Por fim, observem que os dados agora divulgados se referem ao período compreendido entre os anos de 1991 e 2010, o que nos leva a imaginar que se abrangesse os anos de 2011 e 2012, aí incluído o índice renda, estaríamos em melhor colocação. -“Bombando!”.

Veja abaixo quadro comparativo do IDHM de Imperatriz (0,731) com o de outras cidades: