Depois de duas noites de boa música e diversidade de ritmos, chega ao fim o I Interuniversitário da Canção. O evento, organizado pela Fundação Cultural de Imperatriz, recebeu dezenas de inscrições e selecionou 16 composições para concorrer em duas etapas, uma eliminatória e a grande final, aos prêmios oferecidos.
As músicas “O filho de Maria”, do professor José Ribeiro; “Xote Filosófico”, interpretada por Jorge Fernando, da Banda Farol de Milha; e “Meu Torrão”, apresentado por Ávila Sâmia, ficaram em primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente.
De acordo com Lucena Filho, presidente da FCI, o principal mérito do evento é dar visibilidade a talentos musicais existentes na comunidade acadêmica de Imperatriz.
“Tivemos composições de alto nível que provaram que nossa cidade continua sendo um centro de formação de talentos. Independente do resultado e da classificação, fica para Imperatriz esse momento de fomento, valorização e divulgação de nossa cultura e valores artísticos”, afirmou.
A noite da grande final foi aberta pela banda Os Diplomatas, que apresentou um repertório com os grandes sucessos do rock e pop dos anos 60, 70, 80 e 90.
Para o acadêmico Paulo Sousa, o evento contemplou uma carência muito grande de arte e cultura nas universidades de Imperatriz. “Eu não sou músico, não participei do festival, mas me sinto muito contemplado com o evento. Outras iniciativas como essa deveriam acontecer para que cada vez mais nós tenhamos momentos como o de hoje”, declarou o acadêmico.
A música sagrada campeã da noite e que levou uma moto Kasinski, “O filho de Maria”, reafirma em notas a identidade multicultural de Imperatriz.
“O mais importante é que eventos como esse abrem espaço para talentos e incentiva cada vez mais a produção de boa música em nossa cidade. Fico muito feliz por poder estar ocupando esse espaço de referência, ainda mais sendo professor”, afirmou José Ribeiro.
A música “Xote Filosófico”, do grupo Farol de Milha, recebeu o prêmio de 1.500 reais e a interpretação de “Meu Torrão” rendeu o 3º lugar e um prêmio de 1.000 reais para Ávila Sâmia. “É uma emoção muito grande. É o fruto de um trabalho que esperávamos colher”, finalizou a autora e intérprete.
Publicado em Cidade na Edição Nº 14218
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