A inclusão social, informação, compreensão, estímulo e a valorização, em sua totalidade, foram as principais temáticas abordadas na última quarta (23), no I encontro Compreendendo a Síndrome de Down.
O evento, de iniciativa da Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES) e do Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD), foi realizado no auditório da Secretaria Regional de Saúde e objetivou fazer uma alusão ao Dia 21 de Março - Dia Internacional da Síndrome de Down, bem como mobilizar a sociedade, quebrar paradigmas e combater o preconceito.
Sociedade Civil, Poder público, representantes do Conselho municipal da Pessoa com Deficiência, usuários do CRPD e autoridades como a secretária de Desenvolvimento Social, Miriam Ribeiro, o diretor Executivo da Sedes, Julio Mourão, e o vice-prefeito Luis Carlos Porto, prestigiaram o evento.
“Esse um momento muito importante, porque estamos aqui a conversar, a debater e buscar saídas para que as pessoas com deficiências sejam vistas, acima de tudo, não como alguém que é mais ou menos, mas como pessoas, como seres humanos, com capacidades, assim como qualquer outro”, declarou a secretária Miriam Ribeiro, sobre a importância do evento.
O encontro promoveu palestras educativas,com profissionais da área da saúde que trabalham com a especialidade, momento cultural e depoimentos de pais que tem filhos com a síndrome.
Samantha Matos, representante da sociedade civil relatou a vivência de ser mãe de uma criança com a síndrome de Down afirmando que não há nenhuma diferença, mas que passa a valorizar cada momento e conquista: “A expectativa é que seja feliz, que seja aceito. Minha filha tem 16 anos, no passado era mais complicado, agora, estamos numa fase melhor do que há 16 anos, mas ainda há o estigma de que nossos filhos são meras crianças, que nossos filhos não podem ou não devem ingressar no mercado de trabalho. Esse estigma só será quebrado quando a sociedade começar a perceber a pessoa e não a deficiência, a necessidade. Minha filha não é uma down. É uma menina linda, inteligente e capaz”, frisou Samantha.
A data alusiva à Síndrome de Down é lembrada desde 2006 e sua importância está no fato de reconhecer que o indivíduo com Síndrome de Down merece respeito, garantia de direitos e oportunidades de inclusão social. Diante disso, desde 2014 há um grupo de mães e pais que se reúnem a fim de montar uma associação para ajudar pais de primeira viagem com filhos que tenham a síndrome. O grupo visa acolher, apoiar, explicar sobre a síndrome, além de lutar pela inclusão social e direitos dos filhos. São 28 mães e pais que participam.
Andressa Assunção, uma das participantes, informou que o grupo é um iniciativa particular, porém conta com o apoio do poder público através do CRPD, sempre que necessário. “Inclusive, as mães com filhos com a síndrome e tiverem interesse de participar do grupo é só procurar o CRPD para informações e inscrição”, revelou Andressa. (Sara Ribeiro - ASCOM)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15565
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