Alisson Mota, diretor do HMI e HMII, disse que hospitais da rede municipal buscam melhorar atendimento

Os usuários do sistema Único de Saúde (SUS) em Imperatriz agora dispõem de mais um serviço 24 horas no sistema de saúde municipal. Trata-se da “Farmácia satélite”, um benefício a mais para quem se utiliza da saúde pública em Imperatriz, conforme destaca o diretor geral do HMI, Alisson Mota.
Mota explica que as farmácias satélites são núcleos farmacêuticos distribuídos em locais específicos, para garantir maior rapidez na entrega dos medicamentos para os pacientes do Hospital Municipal Adulto e Infantil (HMII).
De acordo com o diretor, existem quatro unidades, atendendo em tempo real às prescrições dos médicos e controlando rigorosamente o estoque no local, e isso agiliza no atendimento do paciente.
O objetivo maior das farmácias satélites é descentralizar os serviços prestados, dando mais rapidez ao sistema de distribuição de medicamentos e permitindo uma interação maior entre as farmácias, os diversos setores e o corpo clínico do hospital.
Antes do funcionamento das farmácias satélites, o serviço era prestado de forma centralizada e os medicamentos ficavam sob responsabilidade do setor de Enfermagem, que não tem função específica relacionada à dispensação farmacêutica.
As farmácias satélites, além de contarem com uma equipe treinada em regime de plantão, atendendo 24 horas, são supervisionadas diariamente por um farmacêutico do hospital. Dessa forma, torna-se possível uma maior racionalização e controle do estoque de medicamentos, com as farmácias funcionando na ponta do sistema de distribuição, só são retiradas as quantidades que realmente serão utilizadas pelos pacientes, evitando assim o desperdício e a formação de estoques desnecessários em cada setor.
“Essa era uma preocupação do prefeito e da secretária Conceição Madeira, pois ao racionalizarem a distribuição de medicamentos e materiais médico-hospitalares, as farmácias possibilitam a redução de custos na aquisição desses produtos pela instituição”, disse Mota.
Além das farmácias satélites, que descentralizam a distribuição e permitem uma maior proximidade em relação às necessidades dos pacientes, os setores que ainda não dispõem desse serviço contam com um estoque de emergência com reposição diária.
A quantidade de pacientes atendidos e/ou internados diariamente no hospital aumentam, substancialmente, o consumo de medicamentos e outros materiais, requerendo uma adequação no sistema de distribuição, o que temos alcançado com a implantação das farmácias satélites, resultado da parceria entre a logística e a direção do hospital.
“Desde que assumimos a direção do Hospital, em janeiro de 2010, estamos trabalhando para melhorar e agilizar o atendimento aos pacientes do SUS”, disse Alisson. “Depois de uma ampla reorganização estrutural e física, começamos a agilizar o atendimento e a farmácia satélite é uma dessas investidas da gestão. Além de atender às recomendações da ANVISA, estamos melhorando consideravelmente o atendimento aos pacientes usuários do SUS”.
Alison Mota disse ainda que a demanda pelos serviços do Hospital Municipal de Imperatriz (HMI) continua crescente. Isso se deve à falta de políticas públicas voltadas para a saúde nos municípios vizinhos.
O diretor afirmou que em Imperatriz a Secretaria de Saúde tem prestado um ótimo serviço no que se refere à Atenção Básica, citando, por exemplo, os três novos postos de saúde inaugurados no final do ano passado.
Para a direção do hospital, o aumento da demanda está relacionado à crise no atendimento da atenção básica na rede de saúde da maioria dos municípios da região e até de outros estados, como Pará e Tocantins, que buscam atendimento na rede SUS em Imperatriz.
Desde o ano passado, a Secretaria de Saúde de Imperatriz, por intermédio do presidente do SISREG – Sistema de Regulação, Dr. Irisnaldo Félix, vem realizando encontros com os secretários de saúde da região para encontrar uma solução no atendimento sem prejuízo para Imperatriz e para o cliente SUS.
Recentemente, técnicos do Ministério da Saúde e secretários de saúde das cidades dos três estados trocaram informações no sentido de criar a rede TOPAMA – Tocantins, Pará e Maranhão.