Gil Carvalho
Promovida nessa quinta-feira (13), no plenário Leo Franklin, da Câmara Municipal de Imperatriz, a sessão solene em comemoração ao 11 de agosto – Dia do Advogado. O evento contou com a presença de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Imperatriz, e reuniu autoridades políticas, judiciais e militares.
O vereador João Francisco Silva (PRB), que também é advogado, citou que a data foi instituída em 11 de agosto, no ano de 1827, com duas faculdades de Direito no Brasil: a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, e a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco – transferida para cidade de Recife em 1854.
“Sem a presença de advogado não existe justiça, pois é essencial para o exercício da justiça. Já imaginou se o cidadão não tiver um profissional para defendê-lo? E as pessoas que antes tentam acusá-lo e até condená-lo?”, questionou.
Silva lamentou que muitos colegas advogados tenham sofrido com delegados truculentos, inclusive juízes que insistem em não respeitar esses profissionais. “Existem até embates com alguns juízes que acham que estão acima do advogado, embora a legislação equipare os advogados aos promotores e juízes diante de qualquer situação”, diz.
Ele disse que nestes últimos cinco anos tem feito valer o direito de advogar em Imperatriz. “Nada vai me intimidar; não devemos nos acovardar, somos operadores do direito, pessoas predestinadas para fazer cumprir a lei, e não abusá-la”, asseverou.
O vereador Adonilson Lima (PCdoB), professor e bacharel em Direito, agradeceu ao vereador-presidente José Carlos Soares Barros (PTB) pela cessão de espaço para homenagear a classe dos advogados de Imperatriz. “Tenho a compreensão acumulada ao longo da vida da importância do exercício da advocacia como uma das profissões mais importantes para o exercício da democracia”, frisa.
Durante a sessão solene, o professor Adonilson rendeu homenagens à classe que chega próxima de um milhão de advogados no Brasil. “Estabeleço a presença de Jesus como um dos primeiros advogados da história da humanidade quando lutou pelos princípios básicos das normas da advocacia, acolhida pela Constituição Federal de 1988: o direito a liberdade e a igualdade”, concluiu.
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