Hoje, 29 de agosto, é o Dia Mundial de Combate ao Fumo, um lembrete ao mal que mata cerca de 5 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Segundo dados do Ministério da Saúde, 200 mil brasileiros morrem por ano com doenças decorrentes do tabagismo.
A Lei Federal nº. 7.488, constituída em 1986, objetiva conscientizar a população sobre o assunto e diminuir os riscos de alguns tipos de doenças relacionadas ao tabaco. É o mesmo propósito do dia 31 de maio, conhecido como “Dia Mundial sem o Tabaco”, que movimenta todo o país na luta contra o vício.
Embora fumar seja uma prática “permitida”, o consumo de tabaco no Brasil vem caindo durante os últimos anos. No início dos anos 90, 35% da população brasileira com mais de 15 anos era fumante. Já em 2007 a porcentagem de fumantes caiu para 16%, segundo dados do Ministério da Saúde.
Ricardo Nakamura, radioterapeuta da Oncoradium, ressalta que, além da saúde humana, o tabaco também afeta o meio ambiente. “Na saúde são vários os tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e dentre 50 outras relacionadas ao tabaco. Mas ao longo da cadeia de produção do tabaco há fatores que afetam o meio ambiente, como o desmatamento, uso de agrotóxicos, agricultores doentes, incêndios, a poluição do ar, das ruas e das águas”.
As pessoas começam a fumar por muitas razões e sem saber são vítimas da dependência que a nicotina cria, o que torna parar de fumar mais difícil por suas implicações físicas e psicológicas.
“A luta contra o fumo deve ser diária”, enfatiza o ex-fumante Paulo de Oliveira. “Fazer críticas é sempre mais fácil do que orientar. O indivíduo que deseja parar de fumar, na verdade, precisa de uma orientação. Não fumo há 10 anos e posso afirmar: o cigarro escraviza”, finaliza. (Assessoria / Oncoradium)