Raimundo Primeiro
A máxima de Cícero, “os homens são como os vinhos: a idade azeda os maus e apura os bons”, encaixa-se perfeitamente com o modo atual de viver do jornalista Domingos Cézar Ribeiro (foto), que amanheceu mais velho no sábado, 6 de julho/2019. Velhice, entretanto, no aspecto de, com o passar dos anos, ter melhorado pessoal e profissionalmente, respeitando seus semelhantes e a natureza. Atingido gradualmente elevados estágios de desenvolvimento. Não podia ser diferente, tendo em vista ser filho de pescador, de gente simples, que respeitou o local onde viveu, principalmente de onde tirou, por anos, o sustento da família – o rio Tocantins.
Vale, entretanto, ressaltar que nascemos, crescemos e nos lapidamos. Bom, obviamente, que tais coisas acontecem, tendo em vista que, as mudanças, na maioria das vezes, acontecem, trazendo resultados substanciosos em relação ao nosso aperfeiçoamento. Repito: os esforços, mas, principalmente a decisão de voltar-se plena e conscientemente a defesa do meio ambiente, não foram em vão. Domingos Cézar, cametaísticamente [referência ao pai dele, o pescador Raimundo Lopes Barros, mais conhecido como Velho Cametá] tem atuado dentro do que se propôs a fazer. Lá, na bucólica Jatobá, no vizinho Tocantins, manifesta-se ainda mais sobre o ato de respeitar e contemplar a natureza.
O aniversário de Domingos Cézar é um momento para reflexão, já que ele fecha um ciclo e abre outro, com a perspectiva de que as mudanças serão processadas, mesmo que paulatinamente. Caro jornalista e ambientalista, “nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido”, ressalta Leonardo da Vinci.
Domingos Cézar é mutante. Vai ali, acolá; sai, vem para cá!... Transforma-se!
O jornalista/poeta/cordelista, passa para o papel sentimento real sobre diversos assuntos, visando trazer à tona seu ponto de vista, mas, sobretudo, seu sentimento, para com aquilo que o aflige, bem lá no fundo do coração. Coisa de quem nasceu predestinado a narrar o cotidiano, buscar fazer ecoar a voz do povo do local que habita. No caso, agora, Imperatriz. Domingos, aniversariou quando a cidade se aproxima de mais um aniversário de fundação. Será em 16 de julho, terça-feira.
Domingos, os tempos mudaram, veio o desenvolvimento/progresso, a terra é outra. Só que necessitamos (e muito) da natureza. Amá-la e protegê-la, eis-portanto, nossa inarredável missão. “Outro dia, entrei no mato para piar um inhambu e o que saiu de trás da moita foi um Volkswagen”, Tom Jobim. Pode? (!) Muitos dos nossos riachos são poluídos diariamente, com as pessoas jogando de tudo dentro deles, caso do Bacuri, por exemplo.
Parafraseando Charles Chaplin: “a beleza existe em tudo – tanto no bem como no mal. Mas somente os artistas e poetas sabem encontrá-la”.
Aproveite o dia, viva o teu aniversário, cumprimente, abrace. Enfim, festeje sua inspiração maior hoje em dia – a natureza.
Domingos, um novo tempo, novos desafios, novas conquistas!
Sucesso, sempre!
(Texto escrito em homenagem ao aniversário do jornalista e escritor Domingos Cézar, no sábado, 7 de julho/2019)
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