Hamilton Miranda em visita ao lixão de Governador Edison Lobão

Willian Marinho

O ex-vereador e atual secretário de Meio Ambiente de Governador Edison Lobão, Hamilton Miranda, disse ontem que sua preocupação ao ser nomeado pelo prefeito Geraldo Braga será a implantação na prática da secretaria. “Quando fui convidado pelo prefeito Geraldo Braga, sabia da minha responsabilidade e que seria uma missão difícil, tendo em vista que teria de começar do zero, haja vista que a pasta só existia no papel, mas estamos analisando e avançando”, declarou.
Mesmo com poucos dias no comando da pasta do meio ambiente e tendo que lidar com a questão da preservação dos mananciais e riachos que são muitos no município, Hamilton Miranda e seu adjunto, o ex-vereador Ronaldo, estão realizando visitas e inspeções aos locais que consideram primordiais para estabelecer metas a curto prazo.
Essa semana, ele esteve percorrendo vários riachos que se encontram com suas áreas degradadas e assoreadas e que precisam de um trabalho de conscientização por parte da população e forte campanha de replantio em suas margens.
Outro local visitado foi o lixão, onde é jogado lixo a céu aberto e sem nenhum controle. Esta é a sua grande preocupação em conseguir recursos para viabilizar um aterro sanitário para colocar um fim nesta situação. “Já estive com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, conversando sobre o assunto e ficou acertada uma audiência para o mês de fevereiro, quando iremos apresentar um projeto visando cooptar recursos para o projeto do aterro sanitário. Já estamos providenciando todos os documentos e, junto ao prefeito Geraldo Braga, iremos confirmar a audiência para conversar sobre estes e outros assuntos de interesse do município, especialmente na questão do meio ambiente”.
Também esteve reunido com as empresas de água mineral para estabelecer um programa que visa fomentar o meio ambiente e o desenvolvimento. Este mesmo tema será apresentado aos diretores dos curtumes para que haja responsabilidade na exploração dos mananciais sem prejuízos às empresas.
“Não queremos prejudicar nenhuma empresa. Ao contrário, queremos é permitir que este desenvolvimento seja com responsabilidade e, desta forma, continue com os nossos riachos existindo e dando sobrevidas aos próprios projetos das empresas”, finalizou.